Céu e inferno... Como será?
Num programa de rádio que versava sobre a vida
após a morte, um ouvinte falou com toda
convicção: “Eu vivia no Paraíso, um lugar
maravilhoso onde só há pessoas boas, pássaros
que gorjeiam divinamente, e todos são
extremamente felizes. Então Deus me mandou
nascer aqui na Terra, e quando eu morrer,
voltarei para lá, para junto de Deus.”
Crenças semelhantes têm formado a base do
pensamento cristão sobre o Céu.
Mas, imaginemos um Céu habitado pelas pessoas
que viveram na Terra. Por mais que Deus lhes
tivesse perdoado os pecados para acolhê-las nos
páramos celestiais, com o passar do tempo
começariam a surgir desavenças entre os
vizinhos; os ex-políticos passariam a engendrar
ações para exercer algum poder sobre ao menos
parte da população; os viciados em sexo olhariam
para as mulheres tentando conter seus desejos
etc. E, logo, o Céu estaria ficando parecido com
a Terra, porque a natureza humana não se
modifica com a morte.
Alguém poderia argumentar dizendo que, no Céu,
Deus muda a natureza do ser humano. Isso soa
estranho, pois poderíamos perguntar: por que,
então, Ele não faz isso conosco enquanto estamos
na Terra, para tornar este mundo melhor? Ou
ainda: por que criou pessoas boas e outras más,
para depois mudar a natureza dos convertidos,
tornando-os perfeitos, e enviar os demais ao
Inferno?
Todas as religiões cristãs se apoiam na Bíblia
para afirmarem suas crenças, mas sem observar
que ela, a Bíblia, não deve ser interpretada ao
“pé da letra”, pois foi escrita por seres
humanos – embora sob inspiração superior – há
milênios, e para uma humanidade ainda bastante
primitiva. Certamente por isso contém tantas
contradições e incongruências. E se há
incoerências no corpo de uma obra, e se ela não
é plenamente compatível com a razão e o bom
senso, não se deve aceitá-la cegamente e em sua
totalidade.
Essas afirmativas podem parecer absurdas, e até
mesmo insanas, para quem nunca leu o Antigo
Testamento da Bíblia, mas são reais e surgem em
abundância em seu contexto. Quem tiver interesse
em se aprofundar nessa questão poderá
encontrá-las – inclusive com as indicações para
conferi-las em sua própria Bíblia – no livro A
BÍBLIA sob nova luz, disponível
para download gratuito no site Um toque de
esperança. Para acessá-lo, clique neste LINK
O que poderíamos entender como céu, seriam as
zonas ou dimensões espirituais mais elevadas,
mais belas e mais felizes que circundam a Terra.
As mais próximas do nosso mundo material vibram
em mais baixas frequências, constituindo-se em
regiões de sombras e sofrimentos.
Essas dimensões, vibrando em frequências
diferentes, podem se interpenetrar, sem que uma
tenha conhecimento da outra.
O apóstolo Paulo menciona que foi arrebatado até
o "terceiro céu", que ele chama de Paraiso, em 2
Coríntios 12:2-4. Muitas pessoas, principalmente
médiuns, têm visitado algumas dessas dimensões
em viagens astrais, ou fora do corpo, “viagens”
essas que a ciência estuda e conhece desde muito
tempo.
E quanto ao Inferno, qual é o pensamento das
religiões cristãs?
Talvez pelo medo ou horror que tal ideia produz,
tem-se procurado amenizar um pouco aquelas
imagens do fogo queimando os condenados pela
eternidade afora, sem jamais consumi-los, pois
continuariam vivos – aiaiai... que
monstruosidade! Mas permanece a convicção de que
ele existe...
talvez, assim, sem maiores explicações ou
detalhes.
Mas, pelo que os Espíritos Superiores informam*,
não existe Céu nem Inferno na forma como têm
sido apresentados pelas religiões. Existe, sim,
o Mundo Espiritual, com suas diversas faixas
vibratórias.
Informam também que, após a morte, ninguém irá
situar-se em zonas mais elevados no Mundo
Espiritual enquanto não houver resgatado os
débitos de suas vivências passadas e aprendido
aqui na Terra a perdoar, ser pacífico, humilde,
fraterno, honesto, justo, desprendido dos bens
materiais e, acima de tudo, a amar e servir.
Igualmente, é necessário ter adquirido valores
como inteligência, conhecimento, aptidões e
sabedoria por meio do estudo, do trabalho e das
lutas e dificuldades do cotidiano. Tudo isso não
se consegue num estalar de dedos. São
necessárias muitas reencarnações bem
aproveitadas, além de vivências, também
proveitosas, no Mundo Espiritual, para que
alguém possa elevar-se a novos patamares rumo às
dimensões mais elevadas.
E quanto às regiões inferiores, onde habitam os
desequilíbrios, a dor e o sofrimento –
conhecidas pelos católicos como o Purgatório –,
esses tormentos também não são eternos. Sempre
que algum espírito que lá se encontra, cansado
de sofrer e com um sentimento de humildade
sincera, se arrepende dos maus atos que praticou
na Terra e volta o espírito para Deus suplicando
por ajuda, com esse ato ele eleva seu próprio
teor vibratório e se torna apto a receber ajuda.
Então, os espíritos que trabalham nessas zonas
de purgação, em nome do Amor, cuidam de
socorrê-lo. Nessas circunstâncias, ele é
conduzido a alguma das muitas instituições
assistenciais que existem nessas regiões, ou
mesmo para colônias espirituais como Nosso
Lar, tão bem descrita pelo espírito André
Luiz, no livro de mesmo nome.
Ali, ele aprende a dignificar a vida por meio do
estudo e do trabalho, engajando-se em alguma das
muitas atividades exercidas pelos espíritos.
Alguns são logo encaminhados à reencarnação.
Nas colônias espirituais mais elevadas, como Nosso
Lar, existem institutos responsáveis pelas
reencarnações, onde são estudados e analisados
os processos de retorno à matéria, bem como
acompanhados os casos durante suas existências
na Terra.
* Espíritos Superiores informam. Centenas
de pesquisas desenvolvidas sobre esta e outras
questões, como reencarnação, vida após a morte
etc., podem ser encontradas no livro UM NOVO
OLHAR sobre Deus e Nós. O download do
e-book é gratuito, disponível no site Um toque
de esperança. Para acessá-lo, clique
neste LINK
Saara Nousiainen reside em
Fortaleza-CE.