|
Diálogo sem compromissos
Há dois anos não via o Sr. Jonas.
Hoje, com 50 anos, é meu paciente há mais de 20 anos
devido a epilepsia.
Felizmente está completamente controlado.
Mas, seu Jonas, desde que eu o conheço, faz relatos de
saída lúcida do corpo.
Como foi que isso se deu?
Ele próprio conta:
“No início eu sentia muito barulho nos ouvidos quando ia
dormir. Tempos depois veio um calor da ponta dos pés até
a cabeça. Até que percebi que passei a ver meu corpo na
cama.”
E daí, seu Jonas, ainda hoje persistem os fenômenos?
“Sim hoje tenho mais domínio sobre eles.”
Como se faz isso?
“Concentração mental. Foco da atenção num objetivo.
Preciso me livrar de pensamentos negativos,
perturbadores. Às vezes sinto do meu lado direito um
Espírito que vem me amparar.”
Quando sai do corpo, para onde vai?
“São vários os cenários. Uma escola. Um hospital. A casa
de alguém que sou levado para conhecer.”
Você interage com eles?
“Não, isso não acontece, estou ali como um observador.
Os vejo em trabalho de auxílio ou em reunião de estudos.
Eles me ignoram. Tenho de ter muito cuidado com o padrão
dos meus pensamentos. Se não os controlo, sou expulso
imediatamente.”
Você poderia ir à casa de alguém? Fazer o mal,
bisbilhotar suas vidas?
“Isso atrairia para minhas costas o peso de arrastar
comigo entidades perturbadoras, que consumiriam muito da
minha energia, fazendo-me correr o risco de adoecer.
Certas manhãs me sinto muito abatido e fatigado, sem
forças. Às vezes há Espíritos na beira do meu leito que
perturbam minha volta ao corpo. Sinto que a noite foi
terrível.”
Já viu entidades de padrão vibratório elevado?
“É difícil para eles estagiarem na densidade grosseira
do nosso ambiente. Geralmente eles agem através de
emissários.”
Lição de casa
Precisamos estar em permanente vigilância.
Nunca descuidar do teor vibratório que permitimos aos
nossos pensamentos e propósitos.
Nossa luz bruxuleante é muito fraquinha para nos dar
toda a proteção de que necessitamos.
|