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por Fernando Rosemberg Patrocínio

Amor: de Jesus a Kardec


A obra central da Codificação Kardequiana, ou seja, “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864-ak), preconiza que o Primeiro Mandamento da Lei é:

“Amai-vos”...

e o Segundo Mandamento diz respeito ao:

“Instruí-vos”.

Ou seja, nossa obrigação não é só de ler, mas, também, o de estudar e de revisar, ou seja, o estudar de novo, aprimorando-se, e, pois, se aprofundando em tudo quanto já fora estudado, pois que novas revelações vão-se fazendo ao nosso saber intelectual e moral, ou seja, espiritual.

E, pois, então, temos uma dupla junta e, pois, bem inseparável, a de estudar e de revisar, porquanto, na medida em que lemos e relemos, vamos percebendo outras facetas do ensino ministrado, fato que nos prova o transcender de nós mesmos, ou seja, nossa evolução intelectual, espiritual e moral, que, por sua vez, se dá por etapas de estudos, e, pois, de novos estudos em revisão para ver mais, aprofundar mais, aprender mais.

E, assim, pois, vamo-nos amando uns aos outros e nos instruindo sempre, pois que nossa evolução não se dá apenas em nosso cérebro, mas, também, em nosso íntimo, ou seja, em nosso coração!

E daí, pois, os tantos missionários do Século 19, de Allan Kardec, bem como os tantos missionários do Século 20, de Chico Xavier e de tantos outros escritores, médiuns ou não, de tal quadra secular.

Lembrando, pois, que estes não só aplicam como também desenvolvem Kardec e os demais estudiosos daquela quadra secular, pois que um Século vai revelando e o outro, aprofundando, aprimorando e, portanto, transcendendo o outro por evolução, e daí, o fato do Espiritismo ser uma “Ciência do Infinito”, donde seus passos iniciais se deram com os profetas bíblicos, se aprimoraram com os evangelistas, e se firmaram de forma definitiva com os pensadores da Codificação Espírita, mas, seus últimos, talvez, não se verifiquem jamais.

Um exemplo de tal desenvolvimento das ideias espiritistas podemos constatar em Emmanuel com o nosso querido Chico, que, em “À Sombra do Abacateiro” – (1986-Baccelli), dá o seguinte parecer sobre o “Primeiro Mandamento da Lei”, o “Amai-vos”, da obra já referida de Allan Kardec, e, pois, com o magistral e complementar ensino de que:

“Nós viemos ao Mundo para aprender a Amar, e não para sermos amados”. (Opus Cit.).

Logo, mesmo que outrem não nos ame, isto é bem pouco relevante, pois o que importa mesmo é que amemos independentemente do outro nos amar!

Noutros termos:

Que você insista em amá-lo até que ele o ame também, e, se não for nesta vida o será em outra, pois que, um dia, receberemos a alegria de ver que o amor vence sempre e não importa se for hoje, amanhã ou depois.

Assim, pois:

“Que não desistamos do Amor”!

Nem ontem, nem hoje e nem nunca, pois que o amor é Lei Universal, é Lei de Deus, que nos Ama sempre, desde que saímos de suas augustas mãos para todo o sempre do seu Divino e Eterno Amor!

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita