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Amor: de Jesus a Kardec
A obra central da Codificação Kardequiana, ou seja, “O
Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864-ak), preconiza
que o Primeiro Mandamento da Lei é:
“Amai-vos”...
e o Segundo Mandamento diz respeito ao:
“Instruí-vos”.
Ou seja, nossa obrigação não é só de ler, mas, também, o
de estudar e de revisar, ou seja, o estudar de novo,
aprimorando-se, e, pois, se aprofundando em tudo quanto
já fora estudado, pois que novas revelações vão-se
fazendo ao nosso saber intelectual e moral, ou seja,
espiritual.
E, pois, então, temos uma dupla junta e, pois, bem
inseparável, a de estudar e de revisar, porquanto, na
medida em que lemos e relemos, vamos percebendo outras
facetas do ensino ministrado, fato que nos prova o
transcender de nós mesmos, ou seja, nossa evolução
intelectual, espiritual e moral, que, por sua vez, se dá
por etapas de estudos, e, pois, de novos estudos em
revisão para ver mais, aprofundar mais, aprender mais.
E, assim, pois, vamo-nos amando uns aos outros e nos
instruindo sempre, pois que nossa evolução não se dá
apenas em nosso cérebro, mas, também, em nosso íntimo,
ou seja, em nosso coração!
E daí, pois, os tantos missionários do Século 19, de
Allan Kardec, bem como os tantos missionários do Século
20, de Chico Xavier e de tantos outros escritores,
médiuns ou não, de tal quadra secular.
Lembrando, pois, que estes não só aplicam como também
desenvolvem Kardec e os demais estudiosos daquela quadra
secular, pois que um Século vai revelando e o outro,
aprofundando, aprimorando e, portanto, transcendendo o
outro por evolução, e daí, o fato do Espiritismo ser uma
“Ciência do Infinito”, donde seus passos iniciais se
deram com os profetas bíblicos, se aprimoraram com os
evangelistas, e se firmaram de forma definitiva com os
pensadores da Codificação Espírita, mas, seus últimos,
talvez, não se verifiquem jamais.
Um exemplo de tal desenvolvimento das ideias
espiritistas podemos constatar em Emmanuel com o nosso
querido Chico, que, em “À Sombra do Abacateiro” –
(1986-Baccelli), dá o seguinte parecer sobre o “Primeiro
Mandamento da Lei”, o “Amai-vos”, da obra já referida de
Allan Kardec, e, pois, com o magistral e complementar
ensino de que:
“Nós viemos ao Mundo para aprender a Amar, e não para
sermos amados”. (Opus Cit.).
Logo, mesmo que outrem não nos ame, isto é bem pouco
relevante, pois o que importa mesmo é que amemos
independentemente do outro nos amar!
Noutros termos:
Que você insista em amá-lo até que ele o ame também, e,
se não for nesta vida o será em outra, pois que, um dia,
receberemos a alegria de ver que o amor vence sempre e
não importa se for hoje, amanhã ou depois.
Assim, pois:
“Que não desistamos do Amor”!
Nem ontem, nem hoje e nem nunca, pois que o amor é Lei
Universal, é Lei de Deus, que nos Ama sempre, desde que
saímos de suas augustas mãos para todo o sempre do seu
Divino e Eterno Amor!
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