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Vivendo nesta encarnação exclusivamente para os
Espíritos (dizia que
até o seu corpo foi “desapropriado” pela
Espiritualidade), é compreensível que
ele, como qualquer um de nós, aspirasse a viver uma vida
sem tanta renúncia.
Chico Xavier dava a impressão de uma pessoa esmagada pelo
trabalho. Ele explicou ao Dr. Elias Barbosa que todos os
dias se levantava pela manhã e logo começava a pensar nos
livros, a mexer com
papéis, mensagens, como se uma força irresistível o arrastasse a isso.
Que ele sentia uma espécie de compulsão e que, no fundo, a
técnica utilizada pelos
Benfeitores Espirituais era semelhante à empregada nos casos de obsessão
pelos Espíritos malevolentes com as suas vítimas.
Após ouvi-lo, dr.
Elias disse-lhe: “Chico, você deve ser uma pessoa maldita; você
reencarnou com
a maldição dos livros, com a maldição de fazer o bem...”.
Do livro Lições de Sabedoria, de
Marlene Rossi Severino Nobre.
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