Nós vivemos, mutuamente, uns para os
outros
É muito conhecida a frase de Aristóteles: “O homem é um
animal social”. E com o título deste artigo queremos
demonstrar que ela expressa uma grande verdade.
Porém, é verdade que outros animais são também sociais,
embora o animal homem se destaque como sendo o mais
social. E diríamos que o homem assim é tido por
perceber por sua própria inteligência que nos demonstra
ser necessário que assim nos consideremos. E, por ser
oportuno, lembro aqui agora parte duma coluna que fiz em
O TEMPO, no início do Coronavírus, cujo título foi “Nós
não podemos viver sem o nosso semelhante”.
E creio que ela seja interessante, principalmente, para
os novos leitores. Ei-la: “De fato, são muitos os
exemplos de que, realmente, para vivermos, nós
precisamos uns dos outros. Quem é empregado, precisa do
patrão, e este precisa também do empregado. O Dr.
Vittorio Medioli, fundador e proprietário deste jornal O
TEMPO, precisa dos seus funcionários, que precisam dele
também. E vocês, queridos leitores de O TEMPO, de algum
modo precisam dos seus colunistas, articulistas e
repórteres, e nós precisamos de vocês que as leem, senão
elas não teriam sentido. A COPASA, que cuida da água e
do esgoto de Belo Horizonte, precisa dos dejetos dos
belo-horizontinos, sem os quais, ela não poderia ser a
grande empresa que é e que dá emprego para milhares de
empregados que, para viverem, precisam dela.”
Todo ser humano, sem exceção, deve ser considerado como
irmão por todos os outros, pois, somos da mesma espécie
e filhos do mesmo Deus Pai Criador comum de todos nós
muito amados por Ele com seu amor infinito e pelo que
devemos amar a Ele, também, sobre todas as coisas
existentes, Ele que é a causa Primeira de todas elas,
exceto do mal.
Como estamos vendo, nós vivemos mesmo, mutuamente,
precisando muito da convivência social com todos nós
servindo, reciprocamente, uns aos outros, o que se
tornou a profissão ou o emprego de cada um de nós, por
mais simples que sejam os nossos afazeres.
E, muitas vezes, nossa filosofia de vida coincide com o
que queremos passar para os outros. Isso vai ao encontro
de nossa verdadeira característica de sermos animais
verdadeiramente sociais. Um exemplo disso é o que
acontece, atualmente, no Brasil e que divide as pessoas
em dois grupos, o da direita e o da esquerda, os quais,
divergentes em suas ideologias, passam-nas, mutuamente,
uns para os outros adversários. Porém aqui, como que
vivendo fazendo o mal e não o bem para os outros, exceto
os exageros, trata-se de coisas de menor gravidade e
próprias de países verdadeiramente democráticos!
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