WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 100 – 29 de Março de 2009

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)


 Ser diferente

 
Zezé, o elefante, estava triste. Ele se achava gordo e desajeitado. Na verdade, queria ser como Filó, a girafa. Porém, ao contar para a amiga girafa seu sonho de ser alto e elegante como ela, descobriu que Filó se achava alta demais, e não gostava de seu pescoço. Ela contou, então, que desejava ser como Lico, o veado, ágil, veloz e com a altura certa.

Conversando com Lico, descobriram que ele se considerava frágil demais e, em seus sonhos, via-se forte como Ian, o leão.

Superando o medo que sentiam de Ian, foram procurá-lo, para perguntar como era ser forte, ser o rei da floresta. Mas encontraram Ian triste e solitário. O leão possuía poucos amigos, pois tinha fama de ser furioso, e todos tinham medo de se tornar seu jantar.

Como não conseguiram concluir quem era o melhor bicho, resolveram fazer um concurso para eleger o mais belo da floresta, o animal ideal. E foram procurar Zilá, a coruja, para juntos estabelecerem as regras do campeonato.

Zilá era uma estudiosa do comportamento animal, que surpreendeu a todos quando disse:

– Que importa ser o mais belo, o animal ideal? Deus criou cada animal de um jeito especial, com características próprias. E aí está a beleza da criação. Já pensaram se só existissem leões ou borboletas?

Zilá também explicou que cada animal tem virtudes próprias, e que o importante é cada um aceitar-se como é, valorizando o que tem de bom e se esforçando para se tornar alguém cada vez melhor, desenvolvendo qualidades como amor, perdão, respeito, amizade.

Zezé, Filó, Lico e Ian pensaram muito no que disse Zilá. E não realizaram o concurso.

A partir dessa conversa, Zezé parou de reclamar de seu peso e iniciou um programa de exercícios; Filó aceitou-se como era – alta e magra e deixou de ser fofoqueira; Lico tornou-se mais alegre e satisfeito com a vida e Ian tem se esforçado para ser mais calmo e simpático e fazer novos amigos. Assim, todos colaboram para que a floresta se torne um lugar melhor para se viver.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita