Brasil
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Ano 2 - N° 100 -
29 de Março de
2009
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CLAUDIA
ROJAS
cccrojas@yahoo.com.br
Curitiba,
Paraná
(Brasil)
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Um
sucesso
a XI
Conferência
Estadual
Espírita
Com
participação
de
Sandra
Borba,
Alberto
Almeida,
Cosme
Massi,
Raul
Teixeira
e
Divaldo
Franco,
que
falou
na
abertura
a um
público
estimado
em
oito
mil
pessoas,
o
evento
patrocinado
pela
Federação
Espírita
do
Paraná
superou
todas
as
expectativas
Durante
o
período
de 9
a 16
de
março
a
comunidade
espírita
teve
a
oportunidade
ímpar
de
ver
reunidos
em
solo
paranaense
expoentes
da
atualidade
da
divulgação
da
Doutrina
Espírita.
Apesar
da
agenda
sobrecarregada
pelas
atividades
que
se
estendem
além
das
fronteiras
nacionais,
os
expositores
Divaldo
Franco
(Bahia),
José
Raul
Teixeira
(Rio
de
Janeiro),
Cosme
Massi
(Paraná),
Sandra
Borba
Pereira
(Rio
Grande
do
Norte)
e
Alberto
Almeida
(Pará)
estiveram
na
capital
paranaense
durante
os
dias
13,
14 e
15
de
março,
a
convite
da
Federação
Espírita
do
Paraná
–
FEP,
para
participarem
da
XI
Conferência
Estadual
Espírita,
que
teve
como
enfoque
central
o
tema
Família
(fotos).
Previamente
à
Conferência,
os
expositores
fizeram-se
presentes
também
em
diversas
regiões
do
Estado,
onde
proferiram
palestras
organizadas
pelas
Uniões
Regionais
Espíritas
locais,
extensões
da
FEP.
A
jornada
dos
expositores
teve
início
no
dia
9 de
março,
com
palestra
de
Divaldo
Franco
na
cidade
de
Londrina,
seguindo
o
mesmo
expositor
no
dia
10
para
palestra
em
Maringá,
no
dia
11
em
Francisco
Beltrão
e
dia
12
em
Pato
Branco.
Após
sua
participação
na
Conferência
Estadual,
Divaldo
ainda
proferiu
no
dia
16
de
março
palestra
na
cidade
de
Ponta
Grossa.
Paralelamente,
Raul
Teixeira,
proferiu
palestras
nas
cidades
de
Apucarana
dia
10;
em
Paranavaí
dia
11,
e em
Campo
Mourão
dia
12,
enquanto
que
Sandra
Borba
proferiu
palestras
no
dia
11
em
Paranaguá
e
dia
12
em
Rio
Negro.
Na
abertura
da
Conferência
Divaldo
falou
a um
público
aproximado
de
oito
mil
pessoas
Incansáveis,
os
expositores
reuniram-se
na
noite
do
dia
13
no
Expotrade,
em
Pinhais,
região
metropolitana
de
Curitiba,
para
a
abertura
da
XI
Conferência
Estadual
Espírita,
que
contou
ainda
com
a
presença
de
representantes
do
Poder
Executivo
local
e de
diversas
instituições
espíritas.
Na
noite
de
abertura,
o
presidente
da
Federação
Espírita
do
Paraná,
Francisco
Ferraz
Batista,
saudou
o
público
presente,
noticiando
a
retomada
da
editoração
de
livros
pela
FEP
que
lançou
na
ocasião
os
livros
“Reflexões
Pedagógicas
à
Luz
do
Evangelho”,
de
autoria
de
Sandra
Borba
Pereira;
“Pacto
Áureo
– A
Vitória
da
Fraternidade”,
de
autoria
da
Federação
Espírita
do
Paraná;
e
“Centro
Espírita
-
Tendências
e
Tendenciosidades”,
de
Cezar
Braga
Said.
O
presidente
da
Federação
Espírita
Brasileira
(FEB)
dirigiu
também
breve
mensagem
aos
participantes
do
evento,
seguindo-se
a
palestra
de
Divaldo
Franco
que
falou
a um
público
aproximado
de
oito
mil
pessoas
sobre
o
tema
“Vida:
Desafios
e
Soluções”.
Nessa
oportunidade,
recordou
que
a
vida
é o
hálito
de
Deus
convidando-nos
a
reflexões
profundas
em
torno
do
amor,
enquanto
que
a
temática
central
da
Conferência,
“Família”,
convida-nos
a
reflexões
em
torno
da
vida.
Viver
é a
proposta
do
Pai
celestial,
bem
viver
é a
diretriz
que
devemos
colocar
em
nosso
caminho,
agradecendo
a
Deus
a
oportunidade
da
reencarnação
para
esculpir
lições
de
luz
para
o
futuro.
Seguindo
a
programação
do
evento,
Cosme
Massi
abordou
na
manhã
de
sábado
o
tema
“Primeiras
Lições
de
Moral
da
Infância”,
pontuando
conceitos
de
ética
e
moral,
embasando
nas
questões
629
|
|
Abertura |
|
|
Público |
|
|
Público |
|
|
Público |
|
|
Coral CEIC |
|
|
Mesa de autógrafos |
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|
Livraria da FEP |
|
|
Voluntários do Rio Grande do Sul |
|
|
Voluntários da FEP |
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e 893 de O Livro dos Espíritos e aprofundando no estudo do texto publicado na Revista Espírita de fevereiro de 1864, cujo título deu nome à exposição, salientando que a família é uma célula da sociedade e o que acontece nessa célula acontecerá também na sociedade. |
Os
corpos
dos
filhos
são
gerados
pelos
corpos
dos
pais,
mas
suas
almas
provêm
de
Deus
Sandra
Borba,
presidente
da
Federação
Espírita
do
Rio
Grande
do
Norte,
pedagoga,
mestre
em
Filosofia
e
doutoranda
em
Educação,
iniciou
sua
exposição
“Relações
Pais
e
Filhos:
Um
Exercício
de
Amor
e
Crescimento”,
recitando
o
“Poema
Enjoadinho”,
de
Vinícius
de
Moraes,
dedicado
aos
filhos:
“...
Chupam
gilete/Bebem
shampoo/Ateiam
fogo
no
quarteirão/Porém,
que
coisa/Que
coisa
louca/Que
coisa
linda/Que
os
filhos
são!”.
Destacou
que
é na
família
que
a
personalidade
se
forja
e a
que
luz
da
Doutrina
Espírita
nos
auxilia
a
compreender
melhor
a
função
educacional
da
família,
laboratório
moral
para
as
experiências
da
evolução.
“Transformando
Nós
em
Laços:
Como
Qualificar
as
Relações
Familiares”
foi
o
título
da
exposição
realizada
por
Alberto
Almeida,
médico
atuante
junto
à
AME
-
Pará.
Recordando
o
poema
de
Olavo
Bilac,
"Ora
(direis)
ouvir
estrelas!”,
introduziu
o
assunto
observando
que
temos
atração
pela
luminosidade,
pois
somos
claridade
e, à
medida
que
somos,
descobrimos
que
o
outro
também
é
luz,
e a
claridade
é
tão
portentosa
que
temos
saudades
de
nós
e
nos
debruçamos
na
chama,
na
fogueira,
à
procura
do
outro.
Discorreu
ainda
sobre
a
influência
dos
pais
sobre
os
filhos
e a
questão
208
de
“O
Livro
dos
Espíritos”,
lembrando
ainda
que
seus
corpos
foram
gerados
por
seus
corpos
mas
suas
almas
provêm
de
Deus,
como
retratado
por
Khalil
Gibran
em
“O
Profeta”.
A
programação
da
tarde
de
sábado
teve
seguimento
com
o
seminário
de
Divaldo
Franco
acerca
do
tema
“Constelação
Familiar”,
no
qual
traçou
uma
visão
sobre
a
evolução
histórica
da
educação
no
mundo,
findando
por
afirmar
que
a
família
é o
elo
de
união
em
cujo
reduto
doméstico
construímos
uma
sociedade
feliz.
É
preciso
lembrar
que
temos
a
família
que
merecemos
e
que
nos
é
necessária
Discorrendo
sobre
o
tema
“Em
torno
de
uma
Ética
Familiar”,
o
orador
Raul
Teixeira
iniciou
a
conferência
da
noite,
destacando
que
a
família
é a
primeira
escola
que
Deus
nos
deu,
nos
contatos
familiares
limamos
as
dificuldades
recíprocas,
salientando
a
importância
de
contextualizarmos
a
família,
entendendo-se
por
contextualizar
a
análise
do
conjunto
de
fatos
e
circunstâncias
que
cercam
dada
ocorrência.
E,
para
uma
contextualização
salutar,
há
que
buscar
em
Deus
a
inspiração,
recordando
que
temos
a
família
que
merecemos
e
que
nos
é
necessária.
Na
manhã
de
domingo
Raul
Teixeira
discorreu
ainda
sobre
“Uma
Proposta
de
Educação
Espírita”,
enfatizando
mais
uma
vez
a
importância
da
educação
em
família,
passando-se
logo
depois
à
conclusão
dos
temas,
momento
em
que
cada
um
dos
expositores
proferiu
suas
considerações
finais,
registrando-se
ainda
o
destaque
dado
por
Cosme
Massi
aos
150
anos
da
obra
“O
que
é o
Espiritismo”,
lançada
em
1859.
Alberto
Almeida
observou
que
todos
temos
limitações
e
competências
e
ajustar-nos
na
caverna
do
lar
é o
desafio,
é o
poder
de
nos
darmos
conta
que
o
outro
tem
o
necessário
de
que
podemos
nos
valer
para
o
nosso
processo
evolutivo.
Divaldo
Franco
comparou
a
alma
a
uma
chama
velada,
quando
colocamos
os
santos
olhos
do
amor
ela
esplende,
mas
quando
descuidamos
disso
debilita-se,
perde
potencialidade,
deixando
de
brilhar.
A
Conferência
foi
encerrada
com
mensagem
de
Bezerra
de
Menezes,
por
meio
da
psicofonia
de
Divaldo
Franco,
que
a
todos
emocionou
e
envolveu,
acerca
de
tema
tão
urgente
e
palpitante
-
Família,
cuja
importância
é de
forma
clara
retratada
pela
Doutrina
Espírita
na
questão
775
de
“O
Livro
dos
Espíritos”,
citada
em
todas
as
exposições
do
evento:
“Qual
seria,
para
a
sociedade,
o
resultado
do
relaxamento
dos
laços
de
família?
- Uma
recrudescência
do
egoísmo.”
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