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Qual a
atitude dos
pais, quando
os filhos
não aceitam
o
encaminhamento
ao Centro
Espírita?
Raul
Teixeira:
Se são
filhos
emancipados,
com vida
própria,
caberá aos
pais o
respeito à
sua condição
e escolha.
Entretanto,
o mesmo não
poderá
ocorrer com
os filhos
menores,
totalmente
dependentes
dos pais. É
uma questão
de
coerência.
Aos pais,
neste caso,
caberá
persuadir,
sem
violência,
mas com
seriedade e
severidade,
para que
participem
da doutrina
que auxilia
o lar a
manter-se em
franco clima
de progresso
e de
trabalho.
Os que
perante Deus
são
incumbidos
de dar o
alimento, o
calçado e a
veste, a
escola e o
cobertor,
por que não
ensejariam
aos filhos a
opção do
conhecimento
espírita?
Mesmo que
mais tarde,
emancipados,
se afastem
do caminho
espiritista,
estarão
lançadas as
sementes da
verdade, que
um dia
germinarão,
ainda que
seja sob
chuvas de
testemunhos
difíceis ou
entre os
ciclones de
dores
acerbas, ou,
ainda, ante
as
exigências
da alma, na
sua sede de
comunhão com
Deus.
Transcrito
de
entrevista
concedida
por Raul
Teixeira em
Catanduva-SP
e
reproduzida
pelo jornal
Mundo
Espírita
de agosto de
1986.