17. O autor
rememora os
fenômenos de
Hydesville,
iniciados em
1847 na casa do
sr. John Fox,
tendo por
médiuns suas
filhas Kate e
Margareth. (P.
23)
18. Foi em
Hydesville que
Isaac Post teve
a idéia de
nomear em voz
alta as letras
do alfabeto,
pedindo ao
Espírito para
bater uma
pancada quando a
letra entrasse
na composição
das palavras.
Desde esse dia
ficou descoberta
a telegrafia
espiritual,
processo que,
com pequenas
variações, seria
aplicado no
fenômeno das
mesas girantes.
(P. 24)
19. O Espírito
que se
manifestava às
jovens Fox
informou
chamar-se Joseph
Ryan ()
e ter sido
mascate durante
sua última
existência. (P.
24)
20. Submetidas a
uma demonstração
pública em
Rochester, as
médiuns
apresentaram-se
em três ocasiões
no
Corinthian-Hall,
o maior salão da
cidade,
comprovando de
maneira cabal a
realidade das
manifestações.
(PP. 25 e 26)
21. Perseguições
se seguiram às
reuniões de
Rochester,
fazendo com que
mais adeptos
fossem
angariados para
as idéias
nascentes. Eis
por que, já em
1850, se
contavam aos
milhares os
espíritas nos
Estados Unidos.
(P. 26)
22. Das pancadas
em paredes e
soalhos, os sons
passaram a
ouvir-se em
mesas, que
indicavam,
através de
pancadas, as
letras que
deveriam compor
as palavras
ditadas pelos
Espíritos. Daí
às mesas
girantes foi um
passo,
conduzindo à
nova crença
homens de
reconhecida
autoridade moral
e intelectual, a
tal ponto que,
em 1854, uma
petição apoiada
por quinze mil
assinaturas
pediu ao
Congresso
americano
nomeasse uma
Comissão para
investigar os
fatos. (P. 27)
23. Os processos
de comunicação,
sugeridos pelos
próprios
Espíritos,
ganharam depois
outra forma:
uma prancheta
triangular
dotada de
rodinhas, com um
lápis preso a
uma das pernas,
podia escrever
com rapidez as
mensagens. (P.
28)
24. Mais tarde,
percebeu-se que
a prancheta era
desnecessária,
surgindo assim a
psicografia
direta, chamada
então de escrita
mecânica ou
automática,
porque o médium
não tinha
consciência
daquilo que sua
mão escrevia.
(P. 28)
25. Adveio em
seguida o
processo da
chamada escrita
direta, em que
folhas de
papel,
encerradas em
caixas
hermeticamente
fechadas,
apareciam
cobertas de
desenhos e
mensagens
diretamente
grafados. (P.
28)
26. O fenômeno
reservava aos
investigadores
novas surpresas:
luzes apareciam
em aposentos
sombrios,
viam-se mãos
humanas
envolvidas por
uma névoa
luminosa,
fantasmas
podiam ser
vistos e até
tocados, melhor
dizendo, até
fotografados,
como foi
conseguido por
diversos
pesquisadores de
renome na
Europa. (P. 29)
27. Entre os
sábios
convertidos ao
novo
espiritualismo,
podemos citar
uma das
personagens mais
célebres da
magistratura: o
juiz Edmonds, do
Supremo Tribunal
do Distrito de
Nova York. Sua
conversão fez
grande rumor na
União e atraiu
contra si uma
multidão de
invectivas dos
jornais
evangélicos e
profanos, aos
quais o juiz
Edmonds
respondeu com o
livro “Spirit
Manifestation”,
no qual relata
como se deu sua
conversão ao
Espiritismo.
(PP. 29 e 30)
28. Delanne
refere também as
experiências que
levaram à
conversão do
célebre Robert
Hare, professor
da Universidade
da Pensilvânia,
constantes de
seu livro
“Experimental
Investigation of
the Spirit
Manifestation”,
publicado em
1856, que teve
ruidoso êxito e
produziu efeito
ainda mais
considerável do
que o do juiz
Edmonds. (PP. 31
e 32)
29. Um dos
últimos
convertidos,
entre os grandes
americanos, foi
Robert Dale
Owen, que gozava
simultaneamente
da reputação de
sábio e escritor
na língua
inglesa. Owen
publicou na
Filadélfia, em
1877, um
importante livro
intitulado
“Região em
Litígio entre
este Mundo e o
Outro”. (P. 32)
30. O movimento
espírita nos
Estados Unidos
era, então,
bastante vivaz.
Em quase todas
as grandes
cidades
americanas
existiam
Sociedades
espíritas e 22
jornais e
revistas
expunham ao
público os
trabalhos
empreendidos.
Além disso,
segundo Russell
Wallace, o
número de
espíritas,
naquele país,
era calculado em
11 milhões de
pessoas. (PP. 32
e 33)
31. É, porém, na
Inglaterra, que
iremos encontrar
uma plêiade de
grandes homens
entregues a
esses estudos, a
exemplo de
William Crookes,
que em 1876,
após quatro anos
de perseverantes
investigações,
escreveu,
reportando-se
aos fatos
espíritas:
“Não digo que
isso seja
possível, mas
sim que isso é
real”. (PP.
33 a 35)
32. Nas
experiências
inglesas teve
papel
preponderante a
Sociedade
Dialética de
Londres, fundada
em 1867, que
decidiu em
janeiro de 1869
nomear uma
Comissão para
estudar os
fenômenos
espíritas. (P.
35)
33. Para
surpresa do
público inglês,
a Comissão,
depois de
dezoito meses de
estudo, concluiu
a favor da
realidade das
manifestações.
Entre os membros
que tomaram
parte nesse
inquérito estava
o grande
naturalista
inglês Alfred
Russell Wallace,
êmulo e
colaborador de
Darwin, o qual
se convenceu da
realidade dos
fenômenos e fez
corajosamente
sua profissão de
fé em seu livro
“Miracles and
Modern
Spiritualism”,
que apaixonou os
espíritos na
Inglaterra. (P.
36)
(Continua na
próxima edição.)