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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 53 - 27 de Abril de 2008

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)

Um bom filme


Quem não gosta de um bom filme? São horas de lazer bem aproveitadas essas dedicadas a um bom filme, seja no cinema, seja em casa.

Este que comento abaixo muita gente já viu, mesmo porque ele é fruto de livro do mesmo nome, de grande sucesso.

O livro é de autoria do escritor norte-americano Mitch Albom, autor de outros dois best-sellers, que conquistou o público. Depois, o filme, com mais de duas horas de duração, retratando a história do livro. Um sucesso!

O filme faz repensar a vida, as atitudes. Pequenos gestos, aparentemente insignificantes, adquirem importância extraordinária no encadeamento dos fatos e nos desdobramentos futuros. Destacando as intensas ligações que todos temos uns com os outros, é um brado à auto-estima e à valorização dos relacionamentos sadios e mantidos sob a direção da honestidade, da bondade, da solidariedade.

Uma lição de vida, sem dúvida, onde pequenos gestos nos fazem descobrir a importância da lealdade e do amor em nossas vidas.

A seqüência das cenas, que muito prendem a atenção, a própria história em si, trazendo um final surpreendente, é daqueles filmes que não se esquece.

É um filme para pensar, não para chorar ou emocionar, mas para fazer pensar. Pensar e refletir sobre comportamentos, gestos, atitudes...

Penso que depois dos inúmeros parágrafos acima, já é hora de dizer, afinal, o nome do filme. Pois é, o filme é As cinco pessoas que você encontra no céu.

É encantador como a produção e direção não se preocuparam em explicar tanto. Sem muitos questionamentos e sem muitas explicações, a trama vai se desenvolvendo de forma que qualquer um pode entender sua seqüência e aí, sim, nós é que vamos nos questionando: sobre nossos valores e atitudes perante a vida.

É marcante a forma como são apresentadas as conexões de vida. Igualmente fantástica a maneira como foi tratada a questão das criações mentais, das opções, da transformação possível do corpo perispiritual e da jovialidade real que nos acompanha no pós-vida quando daqui partimos sem maldade...

Claro que, sendo uma produção cinematográfica, tem lá seus exageros e posicionamentos próprios do diretor e da produção, mas o mérito do filme é muito grande.      

Um filme motivador, uma música linda, um chamamento à nossa real condição. Não deixe de ver, leitor.  Já está nas locadoras. Com o conhecimento espírita disponível, assistimos ao filme com uma visão bem dilatada, daí a recomendação aos nossos amigos.    
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita