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O Espiritismo responde
Ano 1 - N° 54 - 4 de Maio de 2008 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Um assunto suscitado por várias pessoas e que intriga os espíritas diz respeito à vida no planeta Marte, sobre o que existe divergência clara de pensamentos entre o que Kardec escreveu e o que alguns autores desencarnados disseram por meio de Chico Xavier.

Na Revista Espírita há referências a quatro planetas do sistema solar. Vênus e Júpiter seriam mundos mais adiantados do que a Terra; Mercúrio e Marte, inferiores ao nosso planeta. As referências a Marte aparecem no volume de 1858 (pp. 70 e 71) e no volume de 1860 (pp. 332 a 334), em que Marte é descrito como um mundo bem inferior à Terra, onde os seres, embora tendo a forma humana, são rudimentares e sem nenhuma beleza.

Duas obras recebidas por Chico Xavier, assinadas por Humberto de Campos e Maria João de Deus, trazem informações diferentes. Por que a contradição? Não sabemos responder.

O que podemos, sim, afirmar é que todas as informações relacionadas com as condições de vida e com a natureza dos habitantes dos diferentes planetas não constituem assunto pertinente à Doutrina Espírita, visto que lhes faltam o critério da universalidade do ensino e a possibilidade de comprovação. Como sabemos, no âmbito da Ciência, as opiniões relativas à existência ou não de vida em outros mundos são divergentes. Há cientistas que crêem nessa possibilidade, mas a maioria pensa de forma diferente.

Devemos entender, pois, como opiniões pessoais ou como revelações singulares o que Kardec e os dois Espíritos citados escreveram. O consenso universal, ou seja, a concordância entre as várias comunicações obtidas por meio de médiuns diversos em diferentes lugares, é um dos critérios que definem se determinado ensinamento de natureza mediúnica faz parte ou não da Doutrina Espírita. Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, item II, Kardec trata com clareza desse assunto.

Ora, havendo divergências tão claras como as aqui citadas, o tema foge ao arcabouço da Doutrina Espírita e, por isso, não deveria merecer maior atenção por parte dos espíritas. 
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita