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Cartas
Ano 2 - N° 58 - 1° de Junho de 2008
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

De: José Raul Teixeira (Niterói-RJ)
Domingo, 25 de maio de 2008, às 10:35
Prezados confrades José Carlos e Astolfo,
Saudações fraternais.
Alegram-me sobremaneira as notícias a respeito do importante
plus recebido pela Revista O Consolador, a partir do número 55. Parabéns, meus irmãos! Naturalmente, isso é fruto do trabalho persistente da equipe que vocês formaram e que, certamente, redundará em maior divulgação do pensamento espírita, mas, indiscutivelmente, representará mais luz e paz para as suas próprias existências. Mais uma vez, minhas congratulações.
Fraternalmente,
Raul Teixeira


De: Maria Lucia Y. (Toronto, Canadá)
Domingo, 25 de maio de 2008, às 11:25:43
Bom dia a todos!!
Gostaria de parabenizar toda a equipe do "O Consolador" pela introdução da tradução de textos da revista em diferentes línguas, em especial em inglês, proporcionando a um número maior de leitores a oportunidade de conhecimento do Espiritismo.
Que os Espíritos de Luz continuem inspirando o trabalho de vocês.
Um abraço fraterno a todos
Maria Lucia

 

De: Marcílio Matos (Recife, PE)
Terça-feira, 20 de maio de 2008, às 20:37:23
Desejo saber se tenho mediunidade e como exercitá-la.
Marcílio
 

Resposta do Editor:

A única maneira pela qual podemos saber se temos uma faculdade mediúnica é experimentando, porque, segundo os ensinos espíritas, não existe nenhum diagnóstico que permita previamente determiná-la. Como Kardec recomenda que comecemos pela teoria, é importante que o leitor estude primeiro a Doutrina Espírita e se inicie nas tarefas de auxílio ao próximo. A faculdade mediúnica então lhe despontará naturalmente, se tal tarefa estiver em sua programação reencarnatória.

 


De: Cicero W.B. Bezerra (São Luís, MA)
Quarta-feira, 21 de maio de 2008 às 08:41:15
Gostaria de fazer assinatura da revista. É possível?
Obrigado
Cícero
 

Resposta do Editor:

Nossa revista não tem formato impresso nem requer, para ser lida, o pagamento de anuidade. Não fazemos, pois, assinaturas. Para ler O Consolador, basta acessar o site www.oconsolador.com, para o que não é preciso pagamento nem senha alguma.

 


De: Eduardo Augusto Lourenço (Americana, SP)
Quinta-feira, 22 de maio de 2008 às 12:23:39
Bom dia!
Sou espírita e dirigente da "Associação Espírita Mensageiros de Luz". Moro na cidade de Americana/SP e estou enviando para vocês dois textos interessantes sobre células-tronco.
Obrigado.
Eduardo

 


De: Ary Ribeiro (Belo Horizonte, MG)
Quinta-feira, 22 de maio de 2008 às 16:30
Sou palestrante no CEMFS nesta cidade e necessito de informações sobre comunicações de desencarnados. Elas são imediatas, apresentam alguma demora, ou são muito demoradas?
Aguardo retorno.
Muito grato. Fiquem com Deus.
Ary

Resposta do Editor:
 

Não existe, em rigor, um critério que permita responder à pergunta do leitor. Cada caso, em matéria de mediunidade, é um caso particular, visto que há Espíritos que conseguem comunicar-se em pouco tempo e outros que jamais se comunicam, para o que diversos fatores podem concorrer, como a inexistência de um médium adequado, a falta de permissão das autoridades espirituais ou a ausência de vontade do próprio Espírito.

 


De: B.J. Santos (Gama, Distrito Federal)
Sexta-feira, 23 de maio de 2008 às 18:46:50
Gostaria de receber por vocês uma relação de livros e até site espírita que enfoque a natureza à luz da doutrina espírita. Tenho de fazer uma explanação sobre tal tema. Grato,
B.J. Santos
 

Resposta do Editor: 

É provável que existam diversos livros no meio espírita que tratem do tema natureza. Um deles, sem dúvida, é Conduta Espírita, de André Luiz, que dedicou o cap. 32 ao assunto, numa época  – corria o ano de 1960 –  em que os temas ecológicos não estavam, como hoje, na ordem do dia. Não nos lembramos, contudo, de outros livros que focalizem especificamente esse tema.

 


De: Lúcia Borges (Campos dos Goytacazes, RJ)
Sábado, 24 de maio de 2008 às 10:08:36
Quero cumprimentar o confrade Alírio de Cerqueira pelas análises feitas das obras do médium Wanderley S. de Oliveira, as quais vêm na hora certa contribuir com a divulgação da Doutrina Espírita, que infelizmente está sendo alvo de mistificação por parte de médiuns totalmente equivocados quanto ao verdadeiro sentido do Espiritismo. Parabéns Dr. Alírio, pela feliz idéia desse estudo. Se possível, ficaria muito feliz se o Sr. fizesse o mesmo com as últimas obras do médium Carlos A. Baccelli, em que também encontramos muitos equívocos.
Que Jesus lhe dê forças para continuar.
Grande abraço,
Lucia Borges

 


De: Hebe Assis (Belo Horizonte, MG)
Sábado, 24 de maio de 2008 às 22:38:13
Boa noite!
Por que a adolescência é o período mais importante na encarnação do Espírito?
Hebe
 

Resposta do Editor: 

A adolescência é, como todos os períodos da existência humana, muito importante mas não o mais importante. E isto por um motivo simples: todos os períodos na existência de uma pessoa são igualmente relevantes, como Emmanuel lembra neste trecho notável constante do cap. CLI de seu livro Caminho, Verdade e Vida, psicografado por Francisco Cândido Xavier: “A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao porto. Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a terminar a viagem com êxito desejável.” 

 

De: Renan de Barros Alves (Manaus, AM)
Segunda-feira, 26 de maio de 2008 às 11:55:16
Gostaria de saber se vocês têm para vender as mensagens de voz do Chico Xavier gravadas em CD. Caso positivo, como posso adquirir?
Renan
 

Resposta do Editor: 

Esta revista não está ligada a nenhuma livraria, editora ou distribuidora. Em face disso, não comercializa CDs ou livros, um assunto que o leitor deve tratar diretamente com as distribuidoras espíritas.

 

De: Edson Luís da Silva (Osvaldo Cruz, SP)
Sexta-feira, 23 de maio de 2008, às 22:10:12
Olá amigos,
Vejam que linda mensagem sobre a importância de divulgarmos sempre a fé e a esperança.
Edson 

Nota do Editor:

Intitulada “O último folheto”, eis a linda mensagem enviada por nosso confrade e colaborador Edson Luís da Silva:

O ÚLTIMO FOLHETO

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse: - Ok, papai, estou pronto.

E seu pai perguntou:

– Pronto para quê?

– Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.

Seu pai respondeu:

– Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.

O menino olhou para o pai, surpreso, e perguntou:

– Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?

Seu pai respondeu:

– Filho, eu não vou sair neste frio.

Triste, o menino perguntou:

– Pai, eu posso ir? Por favor!

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:

– Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.

– Obrigado, pai!

Então ele saiu no meio daquela chuva. O menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.  Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, esse soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

– O que eu posso fazer por você, meu filho?

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse: 

– Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.

Então ele entregou o último folheto e se virou para ir embora.

Ela o chamou e disse:

– Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:

– Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

– Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem: antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu há algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:

– Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora.

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:

– Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alto. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah!, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:

– Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO.

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.  Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!

Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. 

*

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção à primeira fila em que o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como esse e provavelmente este Universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...  

Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o Céu gritou louvores e honra ao Rei, o PAI assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo Nome.

Bem-aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.

Lembre-se: a mensagem de DEUS pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.
 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita