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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 60 - 15 de Junho de 2008
 

Jesus

Alberto de Oliveira

 

Quanta vez, neste mundo, em rumo escuro e incerto,

O homem vive a tatear na treva em que se cria!

Em torno, tudo é vão, sobre a estrada sombria,

No pavor de esperar a angústia que vem perto!...

 

Entre as vascas da morte, o peito exangue e aberto,

Desgraçado viajor rebelado, ao seu guia,

Desespera, soluça, anseia e balbucia

A suprema oração da dor do seu deserto.

 

Nessa grande amargura, a alma pobre, entre escombros,

Sente o Mestre do Amor que lhe mostra nos ombros

A grandeza da cruz que ilumina e socorre;

 

Do mundo é a escuridão, que sepulta a quimera...

E no escuro bulcão só Jesus persevera,

Como a luz imortal do amor que nunca morre.
 

 

Alberto de Oliveira, poeta fluminense nascido em Palmital de Saqüare­ma, em 1859, e falecido em Niterói, em 1937, além de farmacêutico, dedicou-se ao magistério e foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Psicografado por Francisco Cândido Xavier, o soneto acima integra o livro Parnaso de Além Túmulo.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita