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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 67 - 3 de Agosto de 2008

F. ALTAMIR DA CUNHA 
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, Rio Grande do Norte (Brasil)
 

A infinitude da vida e a esperança do reencontro

 
O leitor já teve a oportunidade de parar para refletir que quase tudo na vida tem oposto?

O oposto de noite é dia; de bom é ruim; de bonito é feio; de quente é frio; mas, de vida, qual será o oposto? É provável que a resposta imediata seja: morte. No entanto, esta não é a resposta correta; pois morte é o oposto de nascimento.

Por que será que vida não tem oposto? Porque a vida não tem fim; ela sempre existiu e sempre existirá. A vida é imanente em Deus, que pela sua infinitude torna-a infinita.

Dizer que alguém ou algo que tem vida morreu é usar um novo vocábulo para definir a mesma coisa que, apesar de se apresentar em um aspecto diferente do vulgar, não deixou de existir.

A vida que existe na árvore verdejante não deixa de existir pelo simples fato dela ser derrubada ou estar sob a ação da decomposição; ela apenas mudou de aspecto, porém, a vida que lhe habitava manteve a sua perpetuidade.

É comum dizermos: o sol morreu no horizonte! E, no início do dia seguinte, contradizemos: o sol nasceu no horizonte!

Afinal, o sol nasceu ou morreu? Nem nasceu nem morreu; o sol é sempre o mesmo, apresentando-se de forma diferente devido ao movimento de rotação que a Terra realiza.

Fenômenos idênticos, de aparente morte atestando a vida, acontecem com a semente que é lançada no seio da terra, ressurgindo como planta; a lagarta, da crisálida à borboleta; e o Espírito, ao final da experiência corporal, ressurgindo livre no plano espiritual.

Nessa linha de raciocínio, lógico e confortador, não temos motivo para pensar na morte como fim da vida, mas, sim, como marco inicial de outro aspecto da vida.

Da aparente morte, a vida ressurge sempre vitoriosa em toda parte.

Se experimentas a saudosa lembrança de um ente amado, que retornou à pátria espiritual, não permitas que tuas lágrimas tenham outra causa que não seja a saudade. Enxugue-as, não te entregues à revolta, posto que não existe separação sem fim.

Do microcosmo ao macrocosmo, a vida revela-se abundante e bela, convidando-nos a refletir sobre o poder magnânimo de Deus, que nos criou para a eternidade.

Portanto, não há razão para perderes a esperança no reencontro, que algum dia em algum lugar acontecerá.

Acredita no hoje, acredita no amanhã; o amor de Deus, independente de espaço ou tempo, estará contigo, porque está em todos e em toda parte.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita