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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 67 - 3 de Agosto de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Cristianismo e Espiritismo

 Léon Denis

(4a parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, conforme a 6a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Leopoldo Cirne.

Questões preliminares  

A. Quem escreveu o “Livro do Pastor” e o que contém essa obra?

R.: Foi Hermas, discípulo dos apóstolos, citado por Paulo em sua epístola aos Romanos, quem escreveu o “Livro do Pastor”, que indica os meios de distinguir os bons dos maus Espíritos. (Cristianismo e Espiritismo, cap. V, pp. 60 e 61.)

B. Qual foi o verdadeiro motivo que levou a Igreja a condenar as práticas espíritas?

R.: Dois foram os principais motivos. O primeiro: a pretensão de, em interditando as comunicações, ser ela a única a possuir o privilégio das comunicações e de sua interpretação. O segundo: manter sob controle as instruções emanadas dos Espíritos, as quais nem sempre estavam em harmonia com as opiniões do sacerdócio nascente, que encontrava nelas amparo mas também críticas severas e mesmo condenação.  (Obra citada, cap. V, pp. 64 a 68.)

C. Quando surgiu no seio da Igreja o dogma da Trindade?

R.: O dogma da Trindade, que prega um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito-Santo, depois de rejeitado por três concílios, foi proclamado em 325 no Concílio de Nicéia. (Obra citada, cap. VI, pp. 72 e 73.) 

Texto para leitura

45. Essa visão não foi um caso isolado, porque em toda a sua vida Paulo entreteve assíduas relações com o invisível, inclusive com entidades inferiores que por vezes o atormentavam. (PP. 59 e 60)

46. João recomendou não acreditássemos em todo Espírito, mas primeiro procurar saber se ele vem de Deus. Hermas, discípulo dos apóstolos, que Paulo cita em sua epístola aos Romanos, indica em seu “Livro do Pastor” os meios de distinguir os bons dos maus Espíritos. Esse livro era lido nas igrejas até o século V. (PP. 60 e 61)

47. O imperador Constantino era dotado de faculdades mediúnicas. Uma tarde, marchando à frente das tropas, divisou no céu uma cruz luminosa com esta inscrição: “Com este sinal vencerás”. Durante o sono, o próprio Cristo lhe apareceu e ordenou que fizesse um estandarte de guerra, tendo por modelo aquela cruz. (PP. 63 e 64)

48. Santo Agostinho, o célebre bispo de Hipona, e S. Tomás de Aquino também tiveram freqüentes relações com os Espíritos. (PP. 65 e 66)

49. A Igreja, pelo órgão dos concílios, entendeu dever condenar as práticas espíritas, quando passou a agir de forma despótica e autoritária. Foi por isso que os leigos que mantinham relações com os mortos foram perseguidos como feiticeiros e queimados. Ela quis ser a única a possuir o privilégio das comunicações  e de sua interpretação. (P. 66)

50. O cardeal Bona, na Itália, escreveu um livro – “Da distinção dos Espíritos”– em que se estudam as diversas categorias de Espíritos que podem manifestar-se aos homens. Ele não previa os anátemas que os padres católicos iriam lançar mais tarde contra o Espiritismo, esquecidos de que as manifestações dos Espíritos são uma das bases do Cristianismo e que o movimento espírita é a reprodução do movimento cristão em sua origem. (PP. 66 e 67)

51. Os primeiros cristãos possuíam em sua correspondência com o mundo invisível abundante fonte de inspirações, e utilizavam-na abertamente. Mas as instruções dos Espíritos nem sempre estavam em harmonia com as opiniões do sacerdócio nascente, que encontrava nelas amparo e também críticas severas e mesmo condenação. (P. 68)

52. A idéia das vidas sucessivas, cuja sanção Orígenes e muitos padres encontravam nas Escrituras, não soava bem ao sacerdócio dominante, porque o homem, podendo resgatar-se a si próprio de suas faltas, não necessitava do padre. Tal pensamento, associado à comunicação com os Espíritos, minava o poder da Igreja. (PP. 68 a 70)

53. O dogma da Trindade, que prega um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito-Santo, colhida numa lenda hindu, veio obscurecer e desnaturar a idéia de Deus. (P. 72)

54. Essa concepção trinitária oferecia, no entanto, grande vantagem às pretensões da Igreja, porque conferia a Jesus, que ela chama seu fundador, uma autoridade e um prestígio que se estendiam à própria Igreja. (P. 73)

55. A divindade de Jesus provocou discussões durante três séculos e, embora  rejeitada por três concílios, foi em 325 proclamada pelo de Nicéia, nestes termos: “A Igreja de Deus, católica e apostólica, anatematiza os que dizem que houve um tempo em que o Filho não existia, ou que não existia antes de haver sido gerado”. (P. 73) (Continua na próxima edição.)
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita