CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo,
Rio Grande do
Sul (Brasil)
E
se eu morrer
amanhã?
Você já se fez
essa pergunta?
Um número
expressivo de
pessoas talvez
pense, ao ler o
título deste
artigo: “Eu,
hein? Que
pergunta!!” Como
se a atual
encarnação fosse
durar para
sempre...
A morte do corpo
físico é a única
certeza futura
que temos. E a
partir da
consciência de
que somos
Espíritos
encarnados em um
corpo físico e
que vamos
desencarnar (e
não sabemos
quando) é que se
faz mais
premente
pensarmos acerca
do que estamos
fazendo da nossa
vida, da
oportunidade
desta
encarnação.
A pergunta
deveria ser
então: “O que eu
estou fazendo da
minha vida?” A
resposta de
muitas pessoas é
no sentido de
gozar a vida com
o máximo de
prazer, lazer e
ociosidade
possíveis,
conceito sobre
“aproveitar a
vida” bastante
aceito pela
cultura
materialista e
imediatista.
Lazer e descanso
são importantes,
mas em primeiro
lugar em nossa
vida não devem
estar os gozos
terrenos, os
prazeres
momentâneos,
passageiros.
Vivemos em um
mundo material,
precisamos de um
lugar para
morar,
alimentação,
trabalho, lazer,
mas não devemos
juntar tesouros
que os ladrões
roubam ou as
traças destroem,
esquecendo-nos
dos valores
eternos. Por
isso, nossa
alavanca mental
não deve ser o
carro, a casa, o
vestido ou a
festa que estão
por acontecer.
A Doutrina
Espírita
esclarece que
encarnamos para
resgatar erros,
amar, aprender e
evoluir moral,
intelectual e
espiritualmente.
Assim, nossas
prioridades
devem ser o
trabalho honesto
que dignifica, a
ética em todos
os momentos, a
valorização dos
amigos e da
família, as
virtudes ainda a
conquistar, as
oportunidades de
servir,
auxiliando ao
próximo (e a nós
mesmos), o
autoconhecimento
e a superação
das nossas
mazelas morais.
Assim, é
essencial
vivermos de modo
que, se
morrermos
amanhã, nosso
pensamento seja
em torno do que
fizemos em prol
da nossa melhora
íntima e para a
construção de um
mundo melhor. E
que a resposta
de cada um possa
ser algo assim:
“Fiz o meu
melhor”.
“Felicidade é a
certeza de que
nossa vida não
está se passando
inutilmente”. -
Érico Veríssimo.