– Proibir os
filhos de
brincar com
armas de
brinquedo
contribui para
diminuir sua
eventual
agressividade
presente ou
futura?
Raul Teixeira:
Aqui, deveremos
ter o cuidado
para não
fazermos
generalização,
sob pena de
incorrermos em
equívoco.
Há correntes
dentro da
Psicologia que
defendem o não
uso de
brinquedos que
evoquem
violência,
enquanto outras
há que não
encontram
nenhuma relação
direta entre a
arma de
brinquedo e o
indivíduo
potencialmente
violento do
futuro.
Segundo Santo
Agostinho,
desde pequenina,
a criança
manifesta os
instintos bons
ou maus que traz
da sua
existência
anterior. A
estudá-los devem
os pais
aplicar-se.
(1)
Assim, acharemos
crianças que
verão nas armas
de plástico
tão-somente
brinquedos, e,
passada a fase
lúdica, nem se
recordarão
deles, enquanto
teremos outras
que brincando
com os próprios
dedos, em
simulação, ou
com pedaços de
pau, alimentarão
ardente desejo
de possuir armas
de verdade, de
colecioná-las,
de utilizá-las,
etc.
Aos pais, que se
dão ao trabalho
de identificar
os instintos ou
as propensões
dos filhos,
caberá decidir
se as armas de
brinquedo terão
o poder de fazer
escoar as
fantasias das
crianças, ou de
nutrir
inclinações
violentas ou
perversas para o
amanhã,
tornando-se,
desse modo,
responsáveis
pela decisão
tomada.
(1)
O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
cap. XIV, item
9, parágrafo 8º
.
Do livro
Desafios da
Educação, de
Camilo,
psicografado por
J. Raul Teixeira
e publicado pela
Editora Fráter
Livros
Espíritas, de
Niterói-RJ, 1a
edição, questão
6.