WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 70 - 24 de Agosto de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Cristianismo e Espiritismo

 Léon Denis

(7a parte)

 
Damos continuidade ao estudo do clássico Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, conforme a 6a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Leopoldo Cirne.

Questões preliminares  

A. Tendo em vista que os apóstolos de Jesus eram pessoas muito simples, onde a Igreja buscou as formas do culto católico e as vestes sacerdotais?

R.: Todas as formas do culto romano são uma herança do passado: suas cerimônias, seus vasos, os cânticos, a água lustral são legados do Paganismo. Do Bramanismo tomaram o altar, o fogo sagrado que nele arde, o pão e o licor. Do Budismo copiaram o celibato dos padres e a hierarquia sacerdotal. Os próprios dogmas cristãos se encontram na Índia e na Pérsia. Os autores do Evangelho não previram nem os dogmas, nem o culto, nem o sacerdócio. Nada de semelhante se encontra no pensamento evangélico e ninguém foi menos afeiçoado às práticas exteriores do que Jesus. (Cristianismo e Espiritismo, cap. VII, pp. 105 e 106.)  

B. Conferir o tratamento de santidade ao patriarca da Igreja encontra amparo nos ensinamentos evangélicos?

R.: Claro que não. O próprio Cristo disse a seus apóstolos: “Não queirais ser chamados mestres” (Mateus, XXIII, 8) e, no entanto, os papas se fazem chamar Santidade e consentem em ser incensados, esquecidos do exemplo de Pedro que, ante o centurião Cornélio prosternado a seus pés, advertiu-o: “Levanta-te, que eu também sou homem!” (Atos, X, 26). (Obra citada, cap. VII, p. 106.) 

C. Por que o autor desta obra afirma que a sociedade que herdamos é obra da Igreja?  

R.: A História nos mostra que durante 12 séculos a Igreja dominou, formou a seu talante a alma humana e toda a sociedade terrena. Todos os poderes estavam em suas mãos. Todas as autoridades residiam nela ou dela procediam. A sociedade que herdamos é, pois, obra dela, que, apesar de concentrar todo o poder, foi impotente para dirigir e melhorar o nosso mundo, permitindo com isso que o materialismo penetrasse até à medula no corpo social. Se as pessoas tivessem encontrado na religião, tal como lhes era ensinada, a força moral, o consolo e a direção espiritual de que necessitavam, ter-se-iam afastado dela? (Obra citada, cap. VIII, pp. 108 e 109.) 

Texto para leitura

82. O mistério da Eucaristia, que pressupõe a presença real do corpo e do sangue de Jesus na hóstia consagrada, foi extraído de palavras de Jesus, de caráter puramente simbólico, tomadas ao pé da letra. (PP. 102 e 103)

83. Todas as formas do culto romano são uma herança do passado: suas cerimônias, seus vasos, os cânticos, a água lustral são legados do Paganismo. Do Bramanismo tomaram o altar, o fogo sagrado que nele arde, o pão e o licor. Do Budismo copiaram o celibato dos padres e a hierarquia sacerdotal. Os próprios dogmas cristãos se encontram na Índia e na Pérsia. (P. 105) 

84. Os autores do Evangelho não previram nem os dogmas, nem o culto, nem o sacerdócio. Nada de semelhante se encontra no pensamento evangélico. Ninguém foi menos afeiçoado às práticas exteriores do que Jesus. (PP. 105 e 106)

85. Jesus disse aos apóstolos: “Não queirais ser chamados mestres” (Mateus, XXIII, 8), e os papas se fazem chamar Santidade e consentem em ser incensados, esquecidos do exemplo de Pedro que, ante o centurião Cornélio prosternado a seus pés, advertiu-o: “Levanta-te, que eu também sou homem!” (Atos, X, 26).  (P. 106)

86. Durante 12 séculos a Igreja dominou, formou a seu talante a alma humana e toda a sociedade. Todos os poderes estavam em suas mãos. Todas as autoridades residiam nela ou dela procediam. A sociedade que herdamos é, pois, obra dela, que foi impotente para dirigir e melhorar o nosso mundo. (P. 108)

87. O materialismo penetrou até à medula no corpo social. De quem é a culpa? Se as pessoas tivessem encontrado na religião, tal como lhes era ensinada, a força moral, o consolo e a direção espiritual de que necessitavam, ter-se-iam afastado dessas igrejas? (P. 108)

88. Um de seus erros é o fato de haver falseado, desnaturado a idéia de Deus. A Igreja romana sempre impôs o temor de Deus às multidões. Seu plano de domínio exigia que ela assim agisse. (PP. 109 e 110)

89. Deus é, ao contrário, todo amor, e para o compreender é preciso desenvolver em nós esse princípio divino, porquanto não podemos conhecer o Criador e dele aproximar-nos senão pelo amor, visto que só o amor atrai e vivifica. (P. 110)

90. Se os preceitos evangélicos tivessem prevalecido, o Cristianismo estaria no apogeu do seu poder e da sua glória. Eis por que será preciso voltar aos puros ensinamentos de Jesus, se quiserem reerguer e salvar a religião. (P. 111)  (Continua na próxima edição.)
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita