EDUARDO AUGUSTO
LOURENÇO
eduardoalourenco@hotmail.com
Americana, São
Paulo (Brasil)
A
obsessão
espiritual
ativando o eixo
hipotálamo,
hipófise
e a glândula
supra-renal
“O Espírito
humano
desencarnado,
erguido a novo
estado de
consciência,
começa a
elaborar
recursos
magnéticos
diferenciados,
condizentes com
os impositivos
da própria
sustentação,
tanto quanto, no
corpo terrestre,
aprendeu a
criar, por
automatismos, as
enzimas e os
hormônios que
lhe asseguravam
o equilíbrio
biológico, e,
impressionando o
paciente que
explora, muitas
vezes com a
melhor intenção,
subjuga-lhe o
campo mental,
impondo-lhe ao
centro coronário
a substância dos
próprios
pensamentos, que
a vítima passa a
acolher qual se
fossem os seus
próprios"...
(Evolução em
Dois Mundos.
André Luiz)
Há um ditado
popular muito
antigo que diz:
"Dize-me com
quem andas e eu
te direi quem tu
és". As nossas
companhias,
hábitos e
condicionamentos
indicam as
nossas
tendências, as
nossas
preferências e a
forma de vida
que gostamos de
levar.
As afinidades se
atraem como uma
perfeita
sintonia: amigos
que compartilham
das mesmas
experiências,
mulheres que se
entrelaçam na
mesma rotina,
homens que se
afinizam pelos
mesmos gostos e
práticas,
procurando
saciar sua sede
instintiva em
ambientes
sedutores.
Enfim, homens e
mulheres buscam
aquilo que
gostam de fazer,
sintonizando-se
com as mentes
desencarnadas
como hipnose
profunda. Viram
parceiros
íntimos que se
ligam uns aos
outros pelos
pensamentos,
sentimentos e
gostos. O algoz
acopla-se na
vítima por
cordões
fluídicos sutis,
invadindo o
corpo espiritual
do indivíduo,
despeja todo o
seu comando
mental em
forma-pensamento
por neurônios
perispirituais.
Estes chegam à
glândula pineal
física da vítima
em forma de
ondas
impregnadas de
sentimentos
inferiores (de
ódio, de ira e a
falta do perdão)
e com
pensamentos (de
vingança, de
orgulho e de
maldade),
anulando a
fabricação de
serotonina no
organismo físico
(o hormônio que
nos gera o
bem-estar).
A mediunidade
sendo um
atributo natural
e biológico do
ser humano capta
o campo
eletromagnético
do desencarnado
pela sintonia
vibratória
(emitente e
receptor).
Exatamente como
ocorre com a
pedra galena
(que recebe as
ondas emissoras
de acordo com a
faixa em que
emite), a pineal
também faz a
mesma função
desta pedra;
esta glândula é
um aparelho de
alta
sensibilidade
transformando as
ondas recebidas
em estímulos
eletroneuroquímicos.
Estas ondas
espirituais
maléficas mexem
com o sistema
autônomo da
vítima, com
descargas
elétricas de
altas doses de
adrenalina,
acelerando o
ritmo cardíaco e
aumentando a
pressão
arterial. A
vítima, por
afinidade, acata
como se fosse
seu este
pensamento,
então, ordena
aos sentidos
físicos
registrarem e
produzirem todos
estes hormônios
em abundância.
Desgastando e
enfraquecendo a
vítima,
subjuga-lhe a
casa mental,
aprisionando o
ser atordoado
num emaranhado
de transtornos
mentais. Sendo
alvo de vexames
escandalosos, se
desmontam no
ridículo,
tornando-se
vítimas dos
próprios
hábitos,
pensamentos e
sentimentos.
Por este mesmo
eixo que
coordena e
mantém a
manutenção do
corpo físico, os
obsessores atuam
desorganizando
as engrenagens
da máquina
física.
Comandando as
funções do
hipotálamo e
tálamo, via
neurônios,
ordenando os
nervos simpático
e
parassimpático,
sob influência
mental
automática. A
ordenação de
aceleração
(fabricação de
hormônios) e
desaceleração,
em ritmo
frenético, leva
o indivíduo às
raias da
loucura. As
glândulas
supra-renais,
também, são
vítimas de
Espíritos
vampirizadores.
Quando a ligação
se faz no
chakra esplênico,
esgotam a
vitalidade do
indivíduo,
sugando-lhe os
hormônios
indispensáveis à
vida.
A vítima vai
definhando pelo
descontrole do
seu metabolismo
interno e, além
da irritação do
órgão, causa uma
superprodução de
adrenalina, pelo
simples fato do
obsessor deixar
sua vítima
constantemente
em estado de
alerta,
deixando-o em
pânico e
angustiado.
Cria-se uma
batalha íntima,
então, quando o
ser já está com
os nervos em
frangalhos,
perde o comando
da própria
consciência
(córtex frontal)
que controla as
regiões
sensíveis do
centro
coronário, pois,
é lá que se
encontra o
governo das
excitações
motoras e
reflexos da alma
(diencéfalo).
Assim, vemos as
doenças geradas
pelas obsessões,
a guerra dos
pensamentos
negativos. A
ansiedade
devorando o
íntimo, o
nervosismo a
flor da pele. A
fadiga
excessiva, o
abatimento
mórbido e a
falta de vontade
para reagir são
as batalhas a
serem vencidas.
Geram também os
famosos
transtornos,
como: a
depressão que
traz a
insatisfação na
alma, a síndrome
do pânico que
deixa em regime
de medo e o TOQ
(transtorno
obsessivo
compulsivo) que
se prende a
manias e fobias,
escravizando o
ser em rituais
paranóicos e
bizarros.
Os irmãos
desencarnados,
presos ainda à
matéria
grosseira, se
alimentam
através dos seus
afins com aquilo
que deixaram na
Terra. O planeta
encontra-se
povoado destas
almas que não
conseguiram
entender a
mensagem do
"Cristo".
A grande maioria
dos encarnados
serve de
instrumento
destes Espíritos
pela simbiose
espiritual, a
saciar os
prazeres
deixados na
Terra, e que
agora
compartilham
pelas
afinidades.
Somos sempre
responsáveis por
nossa casa
mental. Se
existe a
obsessão é
porque houve a
permissão e
aceitação da
nossa parte.
Nenhum obsessor
coloca uma idéia
em nossa mente
se não tiver a
reciprocidade.
Assumir o que é,
procurando se
melhorar,
aceitar a
condição sem
acomodar-se,
esforçar-se na
conduta reta
procurando
sempre se
colocar no lugar
do próximo são
procedimentos
positivos de
controle e
comando da vida,
nesta nova
existência, para
avançar no
caminho da
evolução.
Amar a si mesmo
e
conseqüentemente
amar o seu
próximo, fazendo
a ele o que
gostaria de
receber,
principalmente,
a prática da
caridade, é a
prevenção contra
a auto-obsessão
e a obsessão
espiritual.