A marcha
“Importa, porém,
caminhar hoje,
amanhã e no dia
seguinte.” —
Jesus.
(Lucas, 13:33.)
Importa seguir
sempre, em busca
da edificação
espiritual
definitiva.
Indispensável
caminhar,
vencendo
obstáculos e
sombras,
transformando
todas as dores e
dificuldades em
degraus de
ascensão.
Traçando o seu
programa,
referia-se Jesus
à marcha na
direção de
Jerusalém, onde
o esperava a
derradeira
glorificação
pelo martírio.
Podemos
aplicar, porém,
o ensinamento às
nossas
experiências
incessantes no
roteiro da
Jerusalém de
nossos
testemunhos
redentores.
É
imprescindível,
todavia,
esclarecer a
característica
dessa jornada
para a aquisição
dos bens
eternos.
Acreditam muitos
que caminhar é
invadir as
situações de
evidência no
mundo,
conquistando
posições de
destaque
transitório ou
trazendo as mais
vastas
expressões
financeiras ao
circulo pessoal.
Entretanto, não
é isso.
Nesse
particular, os
chamados “homens
de rotina”
talvez detenham
maiores
probabilidades a
seu favor.
A personalidade
dominante, em
situações
efêmeras, tem a
marcha inçada de
perigos, de
responsabilidades
complexas, de
ameaças atrozes.
A sensação de
altura aumenta a
sensação de
queda.
É preciso
caminhar sempre,
mas a jornada
compete ao
Espírito eterno,
no terreno das
conquistas
Interiores.
Muitas vezes,
certas criaturas
que se presumem
nos mais altos
pontos da
viagem, para a
Sabedoria Divina
se encontram
apenas
paralisadas na
contemplação de
fogos-fátuos.
Que ninguém se
engane nas
estações de
falso repouso.
Importa
trabalhar,
conhecer-se,
iluminar-se e
atender ao
Cristo,
diariamente.
Para fixarmos
semelhante
lição em nós,
temos nascido na
Terra,
partilhando-lhe
as lutas,
gastando-lhe os
corpos e nela
tornaremos a
renascer.
Página
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do cap.
20 do
livro
Pão
Nosso.
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