Um amigo de Novo Hamburgo
(RS), depois de informar que
seu pai faleceu por
afogamento na idade de 47
anos, indaga por que há
pessoas que falecem tão
cedo.
Esta pergunta é mais comum
do que se pensa e vem de
todos os lados, de espíritas
e de não-espíritas.
Conforme o que ensina o
Espiritismo, excetuados os
casos de suicídio direto ou
indireto, a duração de uma
existência corpórea está
diretamente ligada à
programação reencarnatória
da pessoa e às provas por
que ela deva passar. Quanto
à forma como se processa a
morte corpórea, isso tem
tudo a ver com a natureza
das provas e das expiações
constantes da mencionada
programação.
É preciso que entendamos que
as inumeráveis existências
por que passamos na Terra se
encadeiam, de tal modo que
uma acaba influenciando a
seguinte ou as seguintes. Se
não existisse um programa a
executar, seria realmente
difícil entender por que
alguns desencarnam crianças,
outros ao se formarem na
faculdade e diversos numa
idade em que muito poderiam
ainda oferecer à sociedade
e, todavia, são retirados do
nosso convívio de repente,
aparentemente sem motivo
algum.
É bom, no entanto, que nós
espíritas entendamos e
divulguemos sempre que não
existe morte e que a vida
prossegue além-túmulo. O que
perece é a forma física, o
envoltório corpóreo, que
utilizamos enquanto
necessário ao cumprimento
das tarefas assumidas.
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