PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato
Grosso do Sul
(Brasil)
Valor
do arrependimento
e
da caridade
A verdade é luz
divina que ilumina a
justiça. Toda vez
que esta é iluminada
pela verdade, o amor
resplandece.
Existem dois tipos
de justiça que são
aplicadas por dois
tipos de lei:
justiça divina e
justiça humana.
A justiça divina
é criada pelas mãos
dadivosas de Deus,
“a Inteligência
Suprema do Universo,
causa primeira de
todas as coisas".
Portanto, é sideral
e regida.
Administrada e
aplicada com fulcro
na Lei Cósmica para
regular as
atividades
universais. É
perene, subjetiva,
natural e imutável,
e a ela todos,
invariavelmente,
estão sujeitos.
Relacionada à vida
humana, tem por
objetivo administrar
o merecimento, dando
a cada indivíduo o
que lhe é devido.
O ser humano,
amiúde, ainda
necessita de muitas
e tantas coisas,
porém, a grande
maioria faz muito
pouco para merecer
aquilo que julga
pertencer-lhe. Por
essa razão que a
Justiça Divina induz
o indivíduo
primeiramente ao
cumprimento dos seus
deveres para, com
dignidade, exigirem
os seus direitos.
A justiça humana
é elaborada por leis
objetivas,
engendradas pelos
homens para regular
as atividades
sociais, tendo como
fontes naturais o
uso, costume e
tradição de um povo
com fulcro nas suas
experiências,
conveniências,
necessidades e
oportunidades
temporais. Portanto,
é crível afirmar-se
que: “nem tudo o que
é legal é justo”.
Por outro lado, tudo
o que é justo é
legal. O legal
pode-se tornar
injusto, pela
justiça dos homens;
mas o justo jamais
será ilegal porque
provém da Justiça
Divina.
Frente à gama de
crimes hediondos que
vem à baila pela
mídia internacional
e brasileira, cujos
autores não são
devidamente punidos,
fica a sociedade
estarrecida e
revoltada.
Todavia, essa
idiossincrasia
jurisdicional não é
culpa dos
aplicadores das leis
humanas. Os
magistrados não
podem derrogar os
ditames legais.
Quantos casos
existem em que o
juiz gostaria de
aplicar a pena
máxima, mas, sob os
auspícios da lei, é
impossível, porque
não poderá jornadear
ao arrepio da lei
humana.
Em se tratando de
Lei Divina, pelas
clarividências dos
ensinamentos
contidos nos textos
sagrados, salvo
melhor juízo, não há
agravantes, por ser
justa. Cada caso é
um caso.
Existem atenuantes
que são aplicadas
quando o
transgressor
(pecador), além do
arrependimento
sincero, pratica a
caridade como única
forma de salvação.