WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
O
esforço para não
errar mais
“Vai, e não
peques mais.”
(Jesus – João,
8:11.)
Quando Jesus
recebeu a mulher
que havia sido
flagrada em
erro, trazida
pela multidão
enfurecida,
inicialmente
solicitou que
manifestassem
aqueles que
nunca tivessem
cometido
qualquer falta,
não tendo
percebido
qualquer
movimento entre
os acusadores,
acolheu a
criatura
agredida,
sentenciando:
“se ninguém te
condenou, eu
também não o
faço, vai e não
peques mais”.
Naquele exato
momento, o
Cristo
transmitiu à
humanidade um
dos mais belos e
notáveis
ensinamentos:
que não devemos
julgar ninguém e
que é preciso
não reincidir
nos erros
cometidos.
Diante da atual
situação
evolutiva em que
nos encontramos,
ainda
distanciados da
verdadeira
compreensão dos
reais valores da
vida, é natural
que cometamos
erros, que
atuemos pelos
caminhos da
existência entre
acertos e
equívocos, mas,
uma vez
descobrindo que
agimos de forma
indevida,
preciso será que
a partir desse
instante não
venhamos a
cometer os
mesmos erros. A
palavra
evangélica
apresenta essa
proposta de
maneira a nos
incentivar a
conhecer e fazer
o que é
correto.
É claro que não
podemos
pretender que na
Terra vivamos
totalmente
dentro dos
procedimentos
desejados, pois
que estamos em
programa de
aprendizado e
experiências, no
entanto, em
circunstância
alguma vamos
receber o aval
para
continuarmos
cometendo os
mesmos enganos
por muito tempo.
Precisamos
extrair de cada
erro a lição que
ele nos
proporciona e
seguir evitando
praticá-lo
novamente, para
que não percamos
tempo e
oportunidades,
retardando nosso
avanço moral.
O zelo em
observar o nosso
próprio
comportamento é
medida urgente e
sumamente
necessária, pois
que a nossa
evolução
espiritual não é
tarefa alheia,
mas estritamente
de cada um.
Sócrates há
muito tempo
afirmou:
“conhece-te a ti
mesmo”. Sem
dúvida não será
possível
coadunar o nosso
comportamento e
ações com os
padrões
evangélicos se
não nos
conhecermos
intimamente.
Assim, melhor
será que façamos
uma viagem pelo
nosso interior,
buscando o
conhecimento
íntimo,
detectando os
pontos
vulneráveis.
Não deverá ser
motivo de
desesperação se,
mesmo
pretendendo não
errar, ainda
venhamos a
cometer alguns
enganos.
Certamente eles
serão menos que
em outras
épocas, quando a
nossa vida
seguia sem
preocupações.
Obviamente não
conseguiremos
uma
transformação
imediata, mas
não podemos
adiar
infinitamente o
desejo de “matar
o homem velho
que mora dentro
de nós para
fazer nascer o
homem novo”,
conforme nos
recomendou Paulo
de Tarso.
E domar as más
tendências,
frear impulsos
inferiores,
conter
sentimentos
desequilibrados
não é tarefa
fácil, mas muito
necessária e
importante para
obtermos o
padrão ideal de
vida na Terra e
fora dela, pois
que somos
imortais e temos
“muitas moradas
na casa do
Pai”.
O erro existe,
logicamente será
difícil acabar
com ele, mas
isso não deve
ser motivo para
acomodação e
inércia. Antes,
aprendamos com
Jesus, vivendo
sem condenações
e julgamentos,
mas evitemos,
dentro do
esforço máximo,
prosseguir entre
enganos e
equívocos; isso,
naturalmente,
para o nosso
próprio bem.
Sim, errar é
humano, mas,
prosseguir
errando, não
será atitude das
mais acertadas.
Pensemos nisso.