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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 71 - 31 de Agosto de 2008

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
A despedida


Ao sair de casa, Giovana lembrou que, embora tivesse 12 anos, ainda não havia enfrentado uma situação semelhante. Sua tia Guiomar desencarnara naquela madrugada e ela iria ao velório; afinal, sempre gostou muito da tia.

Logo ao chegar, abraçou seu tio e primas, levando seu afeto e solidariedade. Depois fez uma prece pela tia, desejando que ela compreendesse o que aconteceu e pudesse ser auxiliada nessa nova etapa no Mundo Espiritual. 

Giovana é espírita e sabe que a tia poderia, em Espírito, estar acompanhando o velório, ainda um pouco perturbada. A menina lembrou alguns bons momentos que passaram juntas, das conversas e dos conselhos que a tia lhe dera.  

A garota sabia que a situação do Espírito ao desencarnar depende das atitudes e pensamentos que teve durante a vida. Recordou, então, as muitas vezes que viu a tia ajudar os outros, sem contar a ninguém e sem querer nada em troca. Se alguém dizia algo, logo ouvia: só faço a minha obrigação. Nunca ouviu a tia reclamar da vida, e sabia que ela tinha muita fé em Deus. Lembrou também de uma das frases preferidas de Guiomar: Tudo é aprendizado. Realmente, ela havia aprendido muitas coisas com a tia e agradecia a ela, em pensamento, naquele momento. 

Enquanto pensava, Giovana observou que algumas pessoas tinham um comportamento estranho: conversavam e riam alto, sem se importar com o sentimento dos familiares e do Espírito que desencarnava. Será que eles não sabiam que aquele devia ser um ambiente de respeito e oração? Parece que não, pensou a menina. 

Em seguida, uma de suas primas leu um trecho de O Evangelho segundo o Espiritismo e fez uma prece. Como era uma família espírita, não haveria um sacerdote a encomendar o corpo, pois a família entendia que apenas o corpo que tinha servido de morada passageira para o Espírito é que tinha morrido e que Guiomar, em Espírito, continuava viva no Mundo Espiritual, sempre unida pelos pensamentos aos entes queridos, seguindo sua caminhada evolutiva. 

Enquanto o corpo era enterrado, Giovana orava, silenciosamente, pela tia. Ela sabia que a separação não era definitiva. Haveria saudade, sim, mas um dia se reencontrariam, em Espírito, no Mundo Espiritual.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita