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Questões Vernáculas
Ano 2 - N° 71 - 31 de Agosto de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Ocorrem aqui e em outros lugares do País, no tocante à pronúncia das palavras, três erros que parecem enraizados nos costumes das pessoas:

1o – pronunciar “sêrvo”, em vez de “servo” (é), vocábulo que procede do latim servu, que significa: aquele que não tem direitos, ou não dispõe de sua pessoa e bens; na época feudal, indivíduo cujo serviço estava adstrito à gleba e se transferia com ela, embora não fosse escravo; criado, servidor, servente; serviçal; escravo.

2o – dizer “féchar”, em lugar de “fechar” (ê), que vem de fecho (ê) + ar. Didaticamente, o dicionário Aurélio registra: Pres. ind.: fecho (ê), fechas (ê), etc.; fut. pret.: fecharia, etc., pres. subj.: feche (ê), etc.

3o – falar “algóz”, em vez de “algoz” (ô), vocábulo que vem do árabe e significa: carrasco; pessoa cruel, desumana, que mata ou aflige outra. O plural “algozes” (ô) tem a vogal tônica igualmente fechada.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita