Ocorrem
aqui e
em
outros
lugares
do País,
no
tocante
à
pronúncia
das
palavras,
três
erros
que
parecem
enraizados
nos
costumes
das
pessoas:
1o
–
pronunciar
“sêrvo”,
em vez
de
“servo”
(é),
vocábulo
que
procede
do latim
servu,
que
significa:
aquele
que não
tem
direitos,
ou não
dispõe
de sua
pessoa e
bens; na
época
feudal,
indivíduo
cujo
serviço
estava
adstrito
à gleba
e se
transferia
com ela,
embora
não
fosse
escravo;
criado,
servidor,
servente;
serviçal;
escravo.
2o
– dizer
“féchar”,
em lugar
de
“fechar”
(ê), que
vem de
fecho
(ê) +
ar.
Didaticamente,
o
dicionário
Aurélio
registra:
Pres.
ind.:
fecho
(ê),
fechas
(ê),
etc.;
fut.
pret.:
fecharia,
etc.,
pres.
subj.:
feche
(ê),
etc.
3o
– falar
“algóz”,
em vez
de
“algoz”
(ô),
vocábulo
que vem
do árabe
e
significa:
carrasco;
pessoa
cruel,
desumana,
que mata
ou
aflige
outra. O
plural
“algozes”
(ô) tem
a vogal
tônica
igualmente
fechada.