RICARDO BAESSO
DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora,
Minas Gerais
(Brasil)
Recado aos que
ainda fumam
Ter um cônjuge
fumante pode
aumentar em 42%
o risco de
sofrer ataque
cardíaco,
indicam os
resultados de
uma pesquisa
conduzida na
Universidade de
Harvard, nos
Estados Unidos.
Se for o caso de
um ex-fumante
essa
possibilidade
aumenta para
72%.
Embora o fumo
passivo seja
amplamente
aceito como
fator de risco
para doenças
coronárias,
poucos estudos
tinham
investigado a
associação entre
este fator e os
riscos de
infartos. Agora
não se tem mais
nenhuma dúvida a
respeito do
assunto.
Sabe-se também
que crianças
asmáticas sofrem
mais crises e
recuperam-se
mais lentamente
se alguém em
casa tem o
hábito de fumar
cigarro.
Exames de
ressonância
magnética de
pulmões
realizados em
parentes de
fumantes mostram
alterações
patológicas
significativas.
Todas essas
evidências
mostram que
fumar próximo de
outras pessoas é
uma atitude de
danos
indiscutíveis
para elas.
Compete aos
não-fumantes
respeitar os que
fumam em sua
opção de vida,
mas compete
igualmente, e
mais ainda, aos
que fumam,
fazê-lo de forma
absolutamente
solitária,
responsabilizando-se
unicamente a si
mesmos pelas
conseqüências de
seu hábito.