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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 71 - 31 de Agosto de 2008

RICARDO BAESSO DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)
 

Recado aos que ainda fumam

 

 
Ter um cônjuge fumante pode aumentar em 42% o risco de sofrer ataque cardíaco, indicam os resultados de uma pesquisa conduzida na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Se for o caso de um ex-fumante essa possibilidade aumenta para 72%.

 

Embora o fumo passivo seja amplamente aceito como fator de risco para doenças coronárias, poucos estudos tinham investigado a associação entre este fator e os riscos de infartos. Agora não se tem mais nenhuma dúvida a respeito do assunto.

 

Sabe-se também que crianças asmáticas sofrem mais crises e recuperam-se mais lentamente se alguém em casa tem o hábito de fumar cigarro.

 

Exames de ressonância magnética de pulmões realizados em parentes de fumantes mostram alterações patológicas significativas.

 

Todas essas evidências mostram que fumar próximo de outras pessoas é uma atitude de danos indiscutíveis para elas.

 

Compete aos não-fumantes respeitar os que fumam em sua opção de vida, mas compete igualmente, e mais ainda, aos que fumam, fazê-lo de forma absolutamente solitária, responsabilizando-se unicamente a si mesmos pelas conseqüências de seu hábito. 
 


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