Aproveitamento
"Medita estas
coisas; ocupa-te
nelas para que o
teu
aproveitamento
seja manifesto a
todos." - Paulo.
(I TIMÓTEO,
4:15.)
Geralmente, o
primeiro impulso
dos que
ingressam na fé
constitui a
preocupação de
transformar
compulsoriamente
os outros.
Semelhante
propósito, às
vezes, raia pela
imprudência,
pela obsessão. O
novo crente
flagela a
quantos lhe
ouvem os
argumentos
calorosos,
azorragando
costumes,
condenando
idéias alheias e
violentando
situações,
esquecido de que
a experiência da
alma é laboriosa
e longa e de que
há muitas
esferas de
serviço na casa
de Nosso Pai.
Aceitar a boa
doutrina,
decorar-lhe as
fórmulas verbais
e estender-lhe
os preceitos são
tarefas
importantes, mas
aproveitá-la é
essencial.
Muitos
companheiros
apregoam
ensinamentos
valiosos,
todavia, no
fundo, estão
sempre
inclinados a
rudes conflitos,
em face da menor
alfinetada no
caminho da
crença. Não
toleram
pequeninos
aborrecimentos
domésticos e
mantêm
verdadeiro jogo
de máscara em
todas as
posições.
A palavra de
Paulo, no
entanto, é muito
clara.
A questão
fundamental é de
aproveitamento.
Indubitável que
a cultura
doutrinária
representa
conquista
imprescindível
ao seguro
ministério do
bem; contudo, é
imperioso
reconhecer que
se o coração do
crente ambiciona
a santificação
de si mesmo, a
caminho das
zonas superiores
da vida, é
indispensável se
ocupe nas coisas
sagradas do
espírito, não
por vaidade, mas
para que o seu
justo
aproveitamento
seja manifesto a
todos.
Página
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do cap.
14 do
livro
Vinha de
Luz.
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