PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato
Grosso do Sul
(Brasil)
Deus
que criou e
deus
criado
Afirmam os grandes
pensadores do
comportamento humano
que uma pessoa
quando nasce traz,
nas suas
intimidades, muitos
sentimentos, dentre
outros, a fé.
Quando um grupo se
reúne um torno de
uma fé, nasce uma
filosofia religiosa
ou, simplesmente,
uma religião.
Dia atrás, quando
terminávamos alhures
um seminário sobre
Espiritismo, um
cidadão
espiritualista fez
uma pergunta deveras
interessante:
“Por que razão o
Brasil é o maior
país espírita do
mundo e não a
França, uma vez que
é o país onde nasceu
Allan Kardec, o
Codificador da
Doutrina Espírita, e
Paris, o local onde
foram lançadas as
Obras Básicas da
Codificação
Espírita"?
Resposta: o local
onde surge uma
religião não lhe dá
o privilégio do seu
monopólio. Haja
vista o
Cristianismo.
Jesus Cristo nasceu
em Belém de Judá.
Cresceu em Nazaré.
Divulgou Suas
convicções
filosóficas em
Israel. Apesar
disso, até a
presente data, o
Cristianismo não é
visto e aceito com
bom grado nesses
lugares. Isso para
não dizer que é
pouco considerado, e
seguido por muito
menos ainda.
O local é de somenos
importância
prática.
É imperativo
raciocinar que todas
as religiões sérias,
comprometidas com o
bem-estar pessoal,
familial e social em
conseqüência com a
evolução fraternal e
espiritual da
humanidade, têm como
epicentro uma
Inteligência
Superiora que
criou o ser
humano. No Deísmo se
chama Deus.
Na prática religiosa
deísta - cristã, sob
quaisquer
denominações, o
aconselhável é não
confundir:
– Deus que criou os
seres humanos,
síntese das virtudes
amoráveis,
aureoladas pelo
poder intransferível
de criar e
“perdoar”, com o
deus criado pelo ser
humano, recheado dos
antagonismos e
contradições
egoístas, frutos das
iniqüidades humanas.