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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 72 - 7 de Setembro de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 
Em torno das questões de fé

"O que duvida é semelhante à onda do mar que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte." (Tiago, 1:6)                       

 
Escrevendo aos Hebreus (10:35), Paulo aconselhava a "não sujeitarmos a nossa confiança, que tem grande e avultado galardão". 

Se já optamos por Jesus como nosso "Modelo e Guia", fazem-se necessárias imensas mudanças de atitudes.    

Ele jamais Se deixou levar pelas aparências e Sua fé na conquista da meta foi sempre o farol que O norteou, porque estava confiantemente submetido aos Desígnios Divinos. Não podemos, pois, rejeitar a Fé, porque a senda terrestre jaz eivada de sarças e espinheiros que nos ferem, insultando nossa sensibilidade com os quadros pavorosos e afligentes que decorrem da obtusidade humana. 

O discípulo do Cristo não pode deixar-se vencer, descoroçoando ante os obstáculos e impedimentos. Por onde for, há que conduzir a Alma na qualidade de fonte inesgotável de compreensão e serviço! Há que lutar incansavelmente, trabalhando e realizando, guardando a certeza de que a indefectível Justiça Divina a ninguém desampara, permitindo, no futuro, a colheita dos frutos sazonados da cuidadosa sementeira de hoje. 

Tomé não se encontrava presente quando o Divino Amigo veio ter com os Seus discípulos e, descrente, exigiu provas. 

Ora, o discípulo decidido, jamais duvida e está sempre presente nas leiras dos deveres pelos quais se responsabiliza. 

Até meados do século passado, quando as abençoadas claridades da Doutrina Espírita não haviam desvelado os horizontes espirituais para o homem encarnado, a fé era como um filete tênue de água correndo medrosa e debilmente entre vales escuros e profundos, apertado por um lado pelo paredão da incredulidade e da negação e, pelo outro lado, contido pela monolítica e inarredável parede dogmática. 

Com o advento do Espiritismo postulando que "verdadeira só o é a Fé que olha de frente a razão em todas as épocas da Humanidade", unindo sentimento e razão, podemos hoje beneficiar-nos das alcandoradas visões da Fé Raciocinada. 

Assim, não é difícil entender – com Emmanuel (1) – que “ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade. 

“Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: ‘eu creio’, mas afirmar: ‘eu sei’, com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. “Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido. 

“Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela exprime a confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração, e significa a humildade redentora que edifica no íntimo do Espírito a disposição sincera do discípulo, relativamente ao faça-se no escravo a vontade do Senhor". 

Fonte:
(1)
  XAVIER, F. Cândido. O Consolador. 23 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2001, questão nº. 354.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita