WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Correio Mediúnico
Ano 2 - N° 76 - 5 de Outubro de 2008
 

Assunto de morrer

 Cornélio Pires
 

 
Quer você saber em carta,

Meu caro Joaquim Mamede,

Depois da morte do corpo

Aquilo que nos sucede.

 

A resposta necessária

Pede à gente tanto estudo,

Que muito desencarnado,

Neste ponto, fica mudo.

Digo, porém, a você

Sem a menor pretensão

Tanto a morte, quanto a vida

Exigem preparação.

 

Você sabe: sempre erramos,

Conforme o senso comum

Mas guarde a paz em si mesmo,

Não guarde remorso algum.

 

Trate o corpo com cuidado,

Imite o zelo de alguém

Que tendo uma enxada só,

Protege a enxada que tem.

 

Não chore as crises da Terra,

Que a própria vida se arruma,

Dos problemas que carregue

Não faça queixa nenhuma.

 

A favor da paz dos outros,

Ante a fé na qual se ampara,

Perdoe qualquer prejuízo,

Agüente tapa na cara.

 

Merece muito de Deus,

Quem poda sombra ou pesar,

Ajudando aos companheiros

Lutando sem reclamar.

 

Trabalhe quanto puder,

Quanto puder faça o bem,

Não há ninguém sem valor

Não pense mal de ninguém.

 

Julgar os outros? Desista,

É questão em que não entro,

Cada qual mostra por fora

Aquilo que traz por dentro.

 

As vezes vemos na Terra

O crime ou a perturbação,

Mas lembre: vemos o mal,

Deus considera a intenção.

 

Fale menos, pense mais,

Cultive a comida pouca

Muita gente lembra peixe

Que se perde pela boca.

 

No copo muita atenção,

Naquilo que se recebe,

Em qualquer tempo, não tome

Água que gato não bebe.

 

Quanto ao mais cumpra o dever,

Recordando com juízo,

Que a morte é assim como a lei:

Chega sempre que é preciso.


 

Poema psicografado por Francisco Cândido Xavier, extraído do livro “Retratos da Vida", cap. 16, de Cornélio Pires.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita