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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 76 - 5 de Outubro de 2008
 

Depois da festa

Álvaro Teixeira de Macedo

 

Não te entregues na Terra à vil mentira,

Desfaze a teia da filáucia humana,

Que a Morte, em breve, humilha e desengana

A demência da carne que delira...

 

O gozo desfalece à própria gana,

Toda vaidade ao báratro se atira,

Sob a ilusão mendaz chameja a pira

Da verdade, celeste, soberana.

 

Finda a festa de baldo riso infando,

A alma transpõe o túmulo chorando,

Qual folha solta ao furacão violento.

 

E quem da luz não fez templo e guarida,

Desce gemendo, de alma consumida,

Ao turbilhão de cinza e esquecimento.
 

 

O poeta Álvaro Teixeira de Macedo nasceu no Recife em 13 de janeiro de 1807 e desencarnou em 7 de dezembro de 1849, na Bélgica, onde era encarregado dos negócios do Governo Imperial do Brasil. Publicou, em livro, um poema heróico-burlesco — A Festa de Baldo. O soneto acima, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, integra o livro Parnaso de Além-Túmulo.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita