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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 78 - 19 de Outubro de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Cristianismo e Espiritismo

 Léon Denis

(Parte 15)

Damos continuidade ao estudo do clássico Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, conforme a 6a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Leopoldo Cirne.

Questões preliminares  

A. Qual é, no processo de evolução dos Espíritos, a importância da educação moral?

R.: Sua importância é muito grande, porque, graças à doutrina dos Espíritos, o homem compreende o objetivo da existência, vê nela um meio de educação e reparação, cessa de maldizer o destino e reconhece a necessidade de uma educação moral, suscetível de regenerar a sociedade. Por muito tempo acreditou-se ter sido bastante difundir a instrução; mas a instrução, sem o ensino moral, é impotente e estéril. É preciso, antes de tudo, fazer da criança um homem; não basta desenvolver a inteligência, é necessário formar o caráter, fortalecer a alma. (Cristianismo e Espiritismo, cap. XI, pp. 239 a 241.) 

B. Por que o Espiritismo considera importante a doutrinação dos Espíritos culpados?  

R.: A ação salutar do Espiritismo não se exerce unicamente entre os homens; estende-se também aos habitantes do espaço, a quem podemos consolar e esclarecer, arrancando-os ao mal, ao ódio e ao desespero. Há nisso um dever imperioso: o dever do homem de bem, que o Espiritismo eleva à dignidade de educador e guia dos Espíritos ignorantes ou perversos. É, ao mesmo tempo, o mais seguro meio de sanear fluidicamente a atmosfera da Terra. É nesse  intuito que todo círculo espírita consagra parte de suas sessões à instrução e moralização desses Espíritos, visto que os Espíritos elevados, em virtude da natureza sutil do seu perispírito, encontram muito mais dificuldade do que os homens em comunicar com esses Espíritos, em razão da diferença de afinidade. Eis então a importância desse trabalho. (Obra citada, cap. XI, pp. 244 e 245.) 

C. A interdição das sessões espíritas, verificada durante a Idade Média, foi benéfica ou prejudicial à sociedade terrena?  

R.: Foi prejudicial. Havendo a Igreja interditado toda relação entre os homens e os Espíritos, os desencarnados retidos por seus fluidos grosseiros na atmosfera terrestre, em permanente contato com os homens acessíveis à sua influência, não visavam senão um fim: fazer os homens compartilharem das torturas que acreditavam sofrer. Foi por isso que durante toda a Idade Média viram-se multiplicar os casos de obsessão e possessão. Em lugar de procurar congraçá-los por meio de preces, a Igreja não teve para eles senão anátemas, maldições e exorcismos, recurso impotente, cujo único resultado é irritar os maus Espíritos. (Obra citada, cap. XI, pp. 245 a 247.)

Texto para leitura

187. Graças à doutrina dos Espíritos, o homem compreende, finalmente, o objetivo da existência; nela vê um meio de educação e reparação; cessa de maldizer o destino e acusar Deus. (P. 239)

188. Todos reconhecem a necessidade de uma educação moral, suscetível de regenerar a sociedade. Por muito tempo acreditou-se ter sido bastante difundir a instrução; mas a instrução, sem o ensino moral, é impotente e estéril. É preciso, antes de tudo, fazer da criança um homem; não basta desenvolver a inteligência, é necessário formar o caráter, fortalecer a alma. (P. 240) 

189. Conhecidas as condições da vida futura, o objetivo da existência se define. O homem  compreende, então, que não veio a este mundo para desfrutar prazeres frívolos, satisfazer pueris e fúteis ambições, mas para desenvolver as suas faculdades superiores, corrigir defeitos, pôr em prática tudo o que pode contribuir para a sua elevação. (P. 241)

190. O ensino espírita nos mostra que a vida é combate pela luz e que a luta e as provas só hão de cessar com a conquista do bem moral. Esse pensamento retempera as almas e prepara-as para as ações nobres e os grandes empreendimentos. (P. 241)

191. Por isso a influência moralizadora do Espiritismo penetra pouco a pouco nos mais diversos lugares, dos mais cultos aos mais degradados e obscuros; o depoimento dos forçados de Tarragona comprova isso. (P. 241)

192. Graças aos conselhos dos Espíritos, muitos hábitos viciosos têm sido coibidos e a paz se restabeleceu em muitos lares perturbados. Ele preservou também do suicídio grande número de desesperados, restituindo-lhes a coragem. (PP. 242 e 243)

193. A ação salutar do Espiritismo não se exerce unicamente entre os homens; estende-se também aos habitantes do espaço, a quem podemos consolar e esclarecer, arrancando-os ao mal, ao ódio e ao desespero. (P. 244)

194. Há nisso um dever imperioso: o dever do homem de bem, que o Espiritismo eleva à dignidade de educador e guia dos Espíritos ignorantes ou perversos. É, ao mesmo tempo, o mais seguro meio de sanear fluidicamente a atmosfera da Terra. É nesse  intuito que todo círculo espírita consagra parte de suas sessões à instrução e moralização desses Espíritos.  (PP. 244 e 245)

195. Os Espíritos elevados, em virtude da natureza sutil do seu perispírito, encontram muito mais dificuldade do que os homens em comunicar com esses Espíritos, em razão da diferença de afinidade. Eis então a importância desse trabalho. (P. 245)

196. Como a Igreja havia interditado toda relação entre os homens e os Espíritos, os desencarnados retidos por seus fluidos grosseiros na atmosfera terrestre, em permanente contato com os homens acessíveis à sua influência, não visavam senão um fim: fazer os homens compartilharem das torturas que acreditavam sofrer. Foi por isso que durante toda a Idade Média viram-se multiplicar os casos de obsessão e possessão. (PP. 245 e 246)

197. Em lugar de procurar congraçá-los por meio de preces, a Igreja não teve para eles senão anátemas e maldições: ela não procede senão por exorcismos, recurso impotente, cujo único resultado é irritar os maus Espíritos. (P. 246)

198. A Igreja entendia também que nenhum sentimento de piedade e caridade subsistia no coração dos crentes e dos bem-aventurados a respeito dos que tivessem sido seus pais, parentes e companheiros na existência terrena. (P. 247)

199. Essa doutrina monstruosa, partilhada por S. Tomás de Aquino e S. Bernardo, difere de tudo que é ensinado pelo Espiritismo, que exerce, como se vê, benéfica influência na Terra e no espaço. (PP. 247 e 248) (Continua na próxima edição.) 
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita