– Quais as
causas do sono
de que muitos
companheiros se
queixam quando
participam de
uma reunião
mediúnica? Como
evitá-lo?
Raul Teixeira:
As
causas podem ser
várias. Desde o
cansaço físico,
quando o
indivíduo vem de
atividades muito
intensas e, ao
sentar-se, ao
relaxar-se,
naturalmente é
tomado pelo
torpor da
sonolência.
Também, pode ser
causado pela
indiferença,
pelo
desligamento,
quando alguém
está num lugar,
fisicamente,
entretanto
pensando em
outro, desejando
não estar onde
se acha.
Compelido por
uma
circunstância
qualquer, a
pessoa se
desloca
mentalmente.
O sono pode,
ainda, ser
provocado por
entidades
espirituais que
nos espreitam e
que não têm
nenhum interesse
em nosso
aprendizado para
o nosso
equilíbrio e
crescimento.
Muitas vezes, os
companheiros
questionam:
“– Mas nós
estamos no
Centro Espírita,
estamos num
campo protegido.
Como o sono nos
perturba?” Temos
que entender que
tais entidades
hipnotizadoras
podem não
penetrar o
circuito de
forças
vibratórias da
Instituição,
ficam do lado de
fora. Mas, a
pessoa que
entrou no
Centro, na
reunião, não
sintonizou-se
com o ambiente,
continua
vinculada aos
que se conservam
fora, e através
dessa porta,
desse plug
aberto, ou dessa
tomada, as
entidades que
ficaram lá de
fora lançam seus
tentáculos
mentais,
formando uma
ponte. Então,
estabelecida a
ligação, atuam
na intimidade
dos centros
neuroniais
desses incautos,
que dormem, que
se dizem
desdobrar:
“– Eu não estava
dormindo...
apenas
desdobrei, eu
ouvi tudo...”
Eles viram e
ouviram tudo o
que não fazia
parte da
reunião. Foram
fazer a viagem
com as entidades
que os
narcotizaram.
Deparamos aí com
distúrbios
graves, porque
quando termina a
reunião o
indivíduo está
fagueiro,
ótimo e sem
sono, e vai
assistir à
televisão até
altas horas,
depois de se
haver submetido
aos fluidos
enfermiços. Por
isso
recomendamos
àqueles que
estão cansados
fisicamente, que
façam um ligeiro
repouso antes da
reunião, ainda
que seja por
poucos minutos,
para que o
organismo possa
beneficiar-se do
encontro, para
que fiquem mais
atentos durante
o trabalho
doutrinário.
Levantar-se,
borrifar o rosto
com água fria,
colocar-se em
uma posição
discreta, sempre
que possível ao
fundo do salão,
em pé, sem
encostar-se, a
fim de lutar
contra o sono.
Apelar para a
prece, porque
sempre que
estamos
desejosos de
participar do
trabalho do bem,
contamos com a
eficiente
colaboração dos
Espíritos
Bondosos.
Faze a tua parte
que o céu te
ajudará.
Temos, então, o
sono como esse
terrível
adversário de
nossa
participação, de
nosso
aprendizado, de
nosso
crescimento
espiritual. Não
permitamos que
ele se apodere
de nós. Lutemos
o quanto
conseguirmos, e
deveremos
conseguir
sempre, para
combatê-lo, para
termos bons
frutos no bom
aprendizado.
Do livro
Diretrizes de
Segurança,
de autoria de
Divaldo P.
Franco e José
Raul Teixeira,
publicado pela
Editora Fráter Livros
Espíritas Ltda.,
de Niterói-RJ.