A
literatura
espírita
infantil
É gigantesco o
compromisso que
o Espiritismo
tem com a
sociedade e sua
reforma moral.
Em um mundo que
atingiu
patamares de
evolução
tecnológica
extraordinários,
urge fazer com
que a conduta
moral do ser
humano se
equipare aos
níveis de
evolução
tecnológica
descortinados
pela ciência.
Kardec na
Revista Espírita
de 1860 (p.320)
afirma que um
dia o
Espiritismo
exercerá grande
influência sobre
a estrutura
social, porém,
assevera o
Codificador que
este dia está
distante,
porquanto há a
velha disposição
humana à
acomodação,
deixando reinar
em si o homem
velho, o que
impede de
florescer o
homem novo.
Talvez ainda
demore algumas
décadas, ou
mesmo séculos,
para que a
humanidade venha
assimilar
plenamente
lições que falam
do amor ao
próximo e do
significado de
combater as
imperfeições
para que se
conquiste a paz
interior.
Diante da
afirmação de
Kardec cresce a
responsabilidade
do espírita,
porquanto seu
compromisso não
se limita
tão-somente ao
centro espírita,
mas, sim, a toda
sociedade. Daí a
necessidade do
estudo constante
das obras da
codificação para
que a
transmissão das
idéias espíritas
sejam claras e
objetivas, e
possam assim
encontrar eco na
sociedade.
Dentro deste
contexto de
transmissão das
idéias
espíritas,
importante
observar a
questão da
qualidade em
transmiti-las.
Ora, qualidade
equivale à
competência,
forçoso, então,
admitir que o
ideal do
Espiritismo deve
ser transmitido
por alguém que
tenha
competência para
tal tarefa. E a
competência para
realização desta
tarefa que
agregará valores
à sociedade só
se faz com
estudo e
pesquisa
avalizados pelo
esforço em
conhecer e
praticar Kardec.
E para conhecer
Kardec não é
necessário
qualquer diploma
ou rótulo, mas
sim o estudo
sistematizado de
sua obra.
Todavia, há
atalhos que
podem fazer
chegar mais
rápido o
Espiritismo à
sociedade. O
caminho, sem
dúvida, está no
plantio do ideal
espírita nos
pequenos
corações
infantis.
Imperioso,
portanto, que o
dirigente
espírita faça
uma reflexão e
veja se a
instituição sob
sua coordenação
privilegia o
ensino espírita
às crianças.
Importante que o
dirigente
espírita observe
se as crianças e
jovens
freqüentadores
da casa espírita
sob sua
responsabilidade
estão
interessados na
literatura
espírita
infantil. A
questão é de
definir
objetivos para a
divulgação
espírita às
crianças e
jovens.
A pergunta é:
Quem fará o
futuro da
sociedade? A
resposta é
simples: as
crianças. Logo,
imprescindível
presenteá-las
com livros
espíritas
infantis de boa
qualidade.
O escritor
espírita
Adeilson Salles
concedeu
entrevista ao
site O
Consolador –
www.oconsolador.com
e discorreu
sobre a
importância da
divulgação
espírita às
crianças e
jovens. O autor
possui diversos
livros espíritas
para o público
infantil e
deixou
interessante
mensagem, que
transcrevemos
parcialmente:
“Não haverá
regeneração sem
educação. Pais e
educadores
espíritas, criem
salas de leitura
em suas
instituições,
abram espaço
para a
literatura
infantil em suas
Casas Espíritas.
Mais do que
isso, que se
montem
bibliotecas
infantis”.
Cabe a nós,
espíritas, pais,
educadores,
tomar ciência de
que a humanidade
necessita mais
do que nunca do
esclarecimento
proporcionado
pela mensagem
espírita para
que o mundo
melhore, seja
mais justo e
fraterno. As
crianças são
terrenos férteis
para a
germinação do
ideal espírita.
O caminho é
trabalhar nos
pequenos
corações para
que pereça o
homem velho,
simbolizado pelo
egoísmo, e
floresça o homem
novo,
simbolizado pelo
amor ao
próximo.
Adeilson Salles
estará lançando
mais livros para
a literatura
infantil, quem
quiser
contatá-lo para
maiores
informações, seu
e-mail é:
adeilsonsalles@yahoo.com.br.