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Elucidações de Emmanuel

Ano 2 - N° 82 - 16 de Novembro de 2008

 


Estudando o Bem e o Mal

 
Para que sejamos intérpretes genuínos do bem, não basta desculpar o mal.

É imprescindível nos despreocupe­mos dele, em sentido absoluto, relegan­do-o à condição de efêmero acessório do triunfo real das Leis que nos regem.

*

Evitando comentários complexos em nosso culto à simplicidade, recorra­mos à natureza.

*

Vejamos, por exemplo, o apelo vivo da fonte.

Quantas vezes terá sido injuriada a água que hoje nos serve à mesa?

Do manancial ao vaso limpo, difícil trajetória cumulou-a de vicissitudes e provações.

O leito duro de pedra e areia...

A baba venenosa dos répteis...

O insulto dos animais de grande porte...

O enxurro dos temporais...

Os detritos que lhe foram arrojados ao seio...

*

A fonte, entretanto, caminhou des­pretensiosa, sem demorar-se em qualquer consideração aos sarcasmos da sen­da, até surpreender-nos, diligente e pu­ra, aceitando o filtro que lhe apura as condições, a fim de que nos assegure sa­ciedade e conforto.

*

Segundo observamos, na lição apa­rentemente infantil, o ribeiro não so­mente olvidou as ofensas que lhe foram precipitadas à face.

Movimentou-se, avançou, humi­lhou-se para auxiliar e perdoou infinita­mente, sem imobilizar-se um minuto, porque a imobilidade para ele constitui­ria adesão ao charco, no qual, ao invés de servir, converter-se-ia tão-só em veículo de corrupção.

E por isso que o ensinamento cristão da caridade envolve o completo esqueci­mento de todo mal.

*

"Que a vossa mão esquerda ignore o bem praticado pela direita."

Semelhantes palavras do Senhor induzem-nos a jornadear na Terra, exaltando o bem, por todos os meios ao nosso alcance, com integral despreocupação de tudo o que represente vaidade nossa ou incompreensão dos outros, de vez que em qualquer boa dádiva somente a Deus se atribui a procedência.

*

Procurando a nossa posição de servidores fiéis da regeneração do mundo, a começar de nós mesmos, pela renovação dos nossos hábitos e impulsos, olvidemos a sombra e busquemos a luz, cada dia, conscientes de que qualquer pausa mais longa na apreciação dos quadros menos dignos que ainda nos cercam será nossa provável indução ao estacionamento indeterminado no cárcere do desequilíbrio e do sofrimento.


Do livro Mediunidade e Sintonia, cap. 12, de Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita