Ângelo (RS),
cidade em que
reside.
A seguir, a
entrevista.
O Consolador:
Como conheceu o
Espiritismo?
Tornei-me
espírita há mais
ou menos 15
anos, porque
buscava
respostas para
perguntas como:
Quem sou eu? O
que estou
fazendo neste
mundo? Para onde
vou? Qual o
sentido da vida?
Encontrei as
respostas para
essas e muitas
outras perguntas
em um Grupo de
Estudo
Sistematizado da
Doutrina
Espírita que
comecei a
freqüentar logo
que conheci o
Espiritismo.
O
Consolador: Quais
as atividades
que você
desempenha no
Centro
Espírita?
Sou
evangelizadora
(atualmente
trabalho com
crianças do
Segundo Ciclo,
de 9 e 10 anos),
auxilio no
periódico Seara
Espírita e na
organização dos
sites
www.searadomestre.com.br
e
www.searadomestre.com.br/evangelizacao,
ambos de
responsabilidade
do Grupo
Espírita Seara
do Mestre.
Também atuo como
coordenadora de
um Grupo de
Estudos
Sistematizados
da Doutrina
Espírita.
O
Consolador: Além
de nossa
revista, onde
você tem
publicado seus
artigos?
Tenho artigos
espíritas e
histórias
infantis
publicadas no
periódico Seara
Espírita. As
histórias
infantis de
cunho
evangélico-doutrinário
também
podem ser
encontradas no
site de
evangelização
infantil
www.searadomestre.com.br/evangelizacao.
O Consolador:
Sabemos de sua
dedicação às
atividades de
evangelização
infantil. Qual a
importância dela
para o
trabalhador
espírita?
Sou
evangelizadora
há doze anos, e
continuo cada
vez mais
apaixonada pela
tarefa! Cada
evangelizador
tem sempre a
oportunidade de
aprender, pois
cada tema a ser
desenvolvido em
uma aula deve
ser estudado a
fundo pelo
evangelizador.
Assim, é ele o
primeiro
beneficiado ao
realizar a
tarefa,
aprimorando
conhecimentos e
esforçando-se
para desenvolver
e vivenciar as
virtudes e as
lições que
ensina.
O Consolador:
Qual a
importância que
sente na
evangelização
das crianças?
Gosto muito da
frase: “Eduquem
as crianças e
não será
necessário punir
os homens”
porque acredito
que a
evangelização
das crianças
contribui para
um mundo melhor,
oportunizando
que os
evangelizandos
desenvolvam
valores
ético-cristãos e
compreendam
melhor as
dificuldades da
vida.
Evangelizar é
plantar sementes
de amor e paz
nos corações
infantis, porém
essas sementes
poderão germinar
nesta ou em
futuras
encarnações,
propiciando
melhores
escolhas e
contribuindo
para a evolução
de cada
Espírito.
O Consolador:
Que experiências
ou lições tem a
relatar destas
atividades?
Acredito que
todo
evangelizador
deve amar as
crianças e a
tarefa, para que
possa realizar
um bom trabalho.
Penso que o que
mais marca no
coração de um
evangelizador é
quando alguém da
família do
evangelizando
vem relatar que
a criança mudou
de atitude, para
melhor, ou que
teve uma reação
positiva diante
de uma situação
difícil, como a
mãe que nos
contou que foi a
filha de sete
anos que
explicou sobre o
desencarne da
avó e consolou a
família, mesmo
em meio à
tristeza que
vivenciava.
O Consolador:
Como é realizada
a produção do
material que é
veiculado no
site de
evangelização
infanto-juvenil?
Somos uma equipe
de
trabalhadores,
responsáveis
pela página na
Internet, que
organizamos,
complementamos e
publicamos aulas
de evangelização
espírita
recebidos de
evangelizadores
dos mais
diversos
lugares. Nessa
página de
evangelização é
possível
encontrar
subsídios para
as aulas de
evangelização,
mensagens,
apostilas com
roteiros de
aulas, dinâmicas
para grupos de
jovens,
histórias
infanto-juvenis,
além de
sugestões para
capacitação de
evangelizadores.
O Consolador: O
que poderia
destacar desse
contato com
evangelizadores
espíritas de
todo o Brasil e
do exterior?
Através da
Internet, essa
ferramenta
maravilhosa,
trocamos e-mails
e idéias com
evangelizadores
dos mais
diversos lugares
do Brasil e do
exterior. Há
uma trabalhadora
na Bolívia, a
María Reneé San
Martin
(tradutora da
RIE – Revista
Internacional de
Espiritismo),
que está
traduzindo as
aulas para o
Espanhol,
possibilitando o
uso do material
em outros
países. Através
do site podem
ser
compartilhadas
sugestões de
roteiros de
aulas,
oportunizando
que todos
aqueles que se
beneficiam do
material possam
participar,
enviando
sugestões de
aulas e
técnicas. Assim,
podemos
compartilhar
conhecimentos
para multiplicar
o aprendizado de
evangelizandos e
evangelizadores.
O Consolador:
Fale-nos da
inspiração para
produzir
histórias que
encantam
crianças e
jovens de todas
as idades.
As histórias
têm, na maioria
das vezes,
origem em
situações
vivenciadas com
os
evangelizandos
ou com outras
crianças, pois é
comum, quando
sabem que você
gosta de
escrever, que as
pessoas contem
suas
experiências,
que muitas vezes
são utilizadas
como tema de
narrativas. Além
disso, algumas
histórias são
escritas “sob
encomenda” de
uma mãe ou de um
evangelizador
que gostaria de
abordar um tema
com o filho e
não sabe como
fazer. Cabe
lembrar, porém,
que embora
escrever pareça
ser uma
atividade
solitária,
percebo (e
sempre agradeço)
a presença da
espiritualidade
amiga a intuir e
auxiliar na
realização desse
trabalho.
O Consolador:
Os leitores
costumam
comentar acerca
das histórias e
artigos
publicados?
Muitas pessoas
têm facilidade
de lembrar de
histórias e
recontá-las aos
amigos e
familiares,
tornando-as um
precioso meio de
reflexão,
consolo e
conhecimento
doutrinário. As
histórias são
usadas em aulas
de
evangelização, e
também no
Evangelho no Lar
realizado com a
presença de
crianças.
Lembro-me,
inclusive, de um
evangelizando
que, ao ler uma
história durante
o Evangelho no
Lar, reconheceu
a si mesmo na
narrativa, em
uma situação
ocorrida há
alguns anos.
O Consolador:
Você
tem contribuído
bastante como
articulista de
O Consolador.
Como avalia esta
exitosa
iniciativa da
revista digital
semanal?
É muito
importante o
trabalho de
divulgação da
Doutrina
Espírita
realizado por
meio virtual,
chegando a
lugares que nem
sequer
imaginamos.
Agradeço a
oportunidade de
contribuir com
esse meio de
comunicação
espírita que
leva
conhecimento e
consolo a muitos
corações aflitos
por este mundo
afora, sem as
barreiras do
espaço/tempo.
O Consolador:
Como a amiga
tem encarado os
desafios da
sociedade em
transformação,
como a
violência, que
atinge e
amedronta a
muitos?
Estamos passando
por um período
de transição, em
que estão
reencarnando
muitos irmãos em
dificuldades,
que têm uma
última
oportunidade de
evolução no
planeta Terra,
pois ele deve se
tornar um Mundo
de Regeneração.
Desse modo,
entendo que
exercitar a paz,
a fé e a
paciência,
compreendendo
que os Espíritos
estão em
diferentes graus
evolutivos e têm
dificuldades nas
diversas áreas
da vida que
devem ser
superadas, é
tarefa de todo
espírita.
O Consolador:
Como é a
experiência em
ser funcionária
pública e
espírita?
Penso que ser um
bom exemplo, com
atitudes que
reflitam a sua
crença e a
confiança em
Deus, em
qualquer lugar e
perante qualquer
pessoa,
independente da
crença que se
professe, é uma
luta diária de
todo
trabalhador,
realizada,
muitas vezes,
com bastantes
dificuldades,
porém sem nunca
pensar em
desistir do
caminho do bem.
O Consolador:
Suas palavras
finais.
Agradeço a
oportunidade que
me foi dada de
participar de
O Consolador,
ao mesmo tempo
em que convido
todos a
conhecerem os
sites
www.searadomestre.com.br
e
www.searadomestre.com.br/evangelizacao.