GILBERTO SIMIONI
gilbertosimioni@yahoo.com.br
Bragança Paulista, São Paulo (Brasil)
O Evangelho
segundo
o
Espiritismo
Algumas pessoas
o lêem do início
ao fim.
Outras abrem uma
página e lêem em
busca de uma
resposta para um
problema
momentâneo ou
que as aflige há
tempo; ou no
grupo de estudos
filosóficos
espíritas.
Há ainda umas
que vão ao
índice analítico
(fim do livro,
após o cap.
XXVIII) em busca
de uma resposta
específica a uma
dúvida.
O ideal é usar
os três tipos ao
mesmo tempo, ou
o que o leitor
melhor se sentir
bem.
Em nosso ponto
de vista, todo
dia deveríamos
ler uma página,
mas começando da
primeira página
escrita e indo
até o fim.
Sabendo quem é o
tradutor, a
editora. Um dos
dois tradutores
mais conhecidos
insiste que
reencarnação é
dogma do
Espiritismo, que
não impõe nada a
ninguém. E
muitos vieram
para o
Espiritismo
porque este não
é religião, não
tem dogmas.
Segundo Kardec,
ciência,
filosofia,
doutrina.
Em seguida,
Allan Kardec,
que o publicou
em 2 de abril de
1864 (há 144
anos em 2008),
explica o porquê
do livro:
“Contendo a
explicação das
máximas morais
do Cristo, sua
concordância com
o Espiritismo e
sua aplicação às
diversas
posições da
vida”
“Não há fé
inabalável senão
aquela que pode
encarar a razão
face a face, em
todas as épocas
da Humanidade”.
O prefácio é uma
linda mensagem
de O Espírito de
Verdade. Vale a
pena ler sempre
nos inícios de
nossas
meditações,
reuniões.
Na Introdução I,
objetivo desta
obra, é dado uma
idéia ampla e
geral do que a
leitura atenta
nos espera.
Em seguida, na
parte II
(Autoridade da
Doutrina
Espírita) nos é
explicada
claramente
porque tudo o
que foi dito nos
cinco livros do
Espiritismo, por
Kardec, não
deixa dúvidas.
Nestes cento e
quarenta e
quatro anos
deste livro,
mestres em
religião,
medicina,
filosofia,
ateus,
materialistas,
cientistas,
discordaram, mas
não conseguiram
mudar ou
acrescentar uma
vírgula de seu
conteúdo.
A parte III
(Notícias
Históricas) nos
dá explicação
sobre
samaritanos,
nazarenos,
publicanos,
peageiros,
fariseus,
escribas,
saduceus,
essênios,
terapeutas, que
serão citados
constantemente.
A parte IV fala
sobre Sócrates e
Platão,
precursores da
idéia cristã e
do Espiritismo,
e nos fornece um
resumo de sua
doutrina. E nos
dá um resumo da
doutrina dos
dois, que já
tinham idéias
cristãs há
centenas de anos
antes do
nascimento e da
mensagem de
Jesus, o Cristo.
A partir daí, em
vinte e oito
capítulos, são
reunidas as
mensagens por
assuntos, e não
por
Evangelistas, o
que de início
confunde as
pessoas que não
têm noção do que
é o Espiritismo
e ainda não
tomaram
conhecimento
desta obra. Daí
muitos irmãos
acharem que
inventamos o
nosso Evangelho
e pensam que
difere do
tradicional
Evangelho de
Jesus, o
Cristo.
Na realidade,
Kardec inicia
com um tema,
como no Capítulo
I (Eu não vim
destruir a Lei).
Cita os
Evangelistas
João, Lucas,
Mateus, Marcos,
em mensagens
concernentes ao
assunto do
capítulo. Em
seguida, ou
Kardec ou
Espíritos dão
sua mensagem com
relação ao
assunto. E assim
vai até o vinte
e oito.
No último,
vigésimo oitavo,
uma coletânea de
preces
espíritas.
Começa pelo Pai
Nosso que é
dividido em sete
partes a serem
estudadas, linha
a linha,
mensagem a
mensagem.
O monge budista,
Thich Nhat Hanh,
ora o Pai Nosso
diariamente.
E seguem-se
preces gerais,
para si mesmo,
pelos outros,
por aqueles que
não mais estão
na Terra, pelos
doentes e
obsidiados.
Como dissemos
acima, após o
capítulo vinte e
oito há um
índice
analítico, por
assuntos, em
ordem
alfabética, para
consulta rápida
a dúvidas
cotidianas.
Pode-se também
procurar o nome
dos Espíritos
que ditaram as
mensagens no
Livro.
Kardec evitava
mencionar o nome
do médium, pois
este é a
ferramenta. Como
no caso do
alfaiate, que
produz a roupa.
A tesoura, uma
ferramenta,
simplesmente
corta o tecido.
Também devemos
refletir sobre
as máximas de
Kardec:
Fora da Caridade
não há
salvação;
Nascer, morrer,
renascer ainda e
progredir sem
cessar, tal é a
lei.
E lembrar seus
ensinamentos
sábios:
A mediunidade
não implica,
necessariamente,
em intercâmbio
habitual com os
Espíritos
Superiores; é
simplesmente uma
aptidão para
servir de
instrumento mais
ou menos
flexível aos
Espíritos em
geral;
O bom médium não
é, pois, aquele
que comunica
facilmente, mas
aquele que é
simpático aos
bons Espíritos,
e não é
assistido senão
por eles. É
nesse sentido
somente que a
excelência das
qualidades
morais tem tanto
poder sobre a
mediunidade.
Notas: