No
território
moral do
bem
"Se
tendes
amor,
possuís
tudo o
que há
de
desejável
na
Terra,
possuís
preciosíssima
pérola
que nem
os
acontecimentos,
nem as
maldades
dos que
vos
odeiem e
persigam
poderão
arrebatar."
(Um
Espírito
Protetor)
(1)
Os
ensinamentos
contidos
nos
Evangelhos
ainda
estão
longe de
sensibilizar
a maior
parte da
Humanidade
que não
consegue
apreendê-los.
Os
Benfeitores
Espirituais
esforçam-se
para
esmiuçá-los,
tornando-os,
assim,
mais
acessíveis
à
compreensão
de todos
os
corações
indóceis.
O
Espiritismo,
entre os
incontáveis
benefícios
que traz
às
criaturas,
mostra o
verdadeiro
sentido
das
palavras
de
Jesus,
palavras
essas
que
sofreram
graves
prejuízos
com a
manipulação
sofrida
pelos
homens.
Facilitará,
destarte,
a
compreensão
e
prática
dessas
diretrizes.
Por
outro
lado, a
decepção
e o
desânimo
espreitam
o
caminho
de todo
aquele
que
resolve
adotar a
ética
cristã;
portanto,
como
aconselha
Albino
Teixeira
(2):
"Não
aguardes
o amigo
perfeito
para as
obras do
bem:
Esperavas
ansiosamente
a
criatura
irmã, na
soleira
do lar,
e o
matrimônio
trouxe
alguém a
reclamar-te
sacrifício
e
ternura;
contavas
com teu
filho,
mas ele
alcançou
a
mocidade
sem
ouvir-te
as
esperanças;
sustentavas-te
no
companheiro
de ideal
e, de
momento
para
outro,
recolheste
a
mistura
vinagrosa
na
ânfora
da
amizade
em que
sorvias
água
pura;
mantinhas
a fé no
orientador
que te
merecia
veneração
e, um
dia, até
ele
desapareceu
de teus
olhos,
arrebatado
por
terríveis
enganos.
Quase
sempre,
aqueles
que
tomamos
por
afetos
mais
doces,
crendo
abraçá-los
por
sustentáculos
da luta,
simbolizam
tarefas
que
solicitam
renúncia
e
apostolados
a
exigirem
amor.
Não
importa
o gelo
da
indiferença,
nem o
bramido
da
incompreensão,
se
buscamos
servir.
O
coração
mais
belo que
pulsou
entre os
homens
respirava
na
multidão
e seguia
só.
Possuía
legiões
de
Espíritos
angélicos
e
aproveitou
o
concurso
de
amigos
frágeis
que o
abandonaram
na hora
extrema.
Ajudava
a todos
e chorou
sem
ninguém.
Mas, ao
carregar
a cruz,
no monte
áspero,
ensinou-nos
que as
asas da
imortalidade
podem
ser
extraídas
do fardo
de
aflição,
e que,
no
território
moral do
bem,
alma
alguma
caminha
solitária,
porque
vive
tranqüila
na
presença
de Deus".
Em Sua
Vida
luminosa
e
singular,
Jesus
sacrificou-Se
ao
extremo
porque
sabia
que o
grande
bem
coletivo
repousa
nos
pequenos
sacrifícios
de cada
um;
portanto,
se nos
esforçamos
para
seguir o
"Modelo
e Guia"
mais
perfeito,
em curto
lapso de
tempo
lograremos
transformar
a Terra
em
luminoso
caminho
para a
verdadeira
glória.
Referências:
(1)
KARDEC,
Allan.
O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo.
125
ed., Rio
[de
Janeiro]:
FEB,
2006,
cap.VIII,
item 19.
(2)
XAVIER,
Francisco
Cândido.
O
Espírito
da
Verdade.
3
ed., Rio
[de
janeiro]:
FEB,
1977,
cap. 33,
pp.
83-84.