Para
exemplificar o
que dissemos no
artigo anterior
(1),
sobre as
explicações que
se apresentam
para justificar
as mensagens e
os livros
atribuídos aos
Espíritos e que
os incrédulos
recorrem a
hipóteses
animistas, do
inconsciente,
subconsciente,
telepatia etc.,
trazemos um
testemunho
impressionante
envolvendo um
reconhecido
homem público,
no qual ele
próprio prestou
um depoimento em
público em 1991,
na cidade de
Farroupilha
(RS). O fato
está registrado
em vídeo, agora
em DVD.
Estamos falando
de um dos mais
conceituados
jornalistas do
Rio Grande do
Sul de todos os
tempos, que foi
o radialista e
colunista do
jornal Zero
Hora, o
ex-deputado Dr.
Jorge Alberto
Beck Mendes
Ribeiro
(foto).
(2)
Perante um
auditório
lotado, num
ginásio onde
estavam
presentes mais
de três mil
pessoas, na
apresentação do
orador da noite,
que era o médium
Divaldo Franco,
o Dr. Mendes
Ribeiro fez um
espontâneo e
incrível
depoimento sobre
a mediunidade de
Divaldo Franco,
o qual precisa
ser registrado
nos anais da
mediunidade e da
psicografia.
Mendes Ribeiro
narrou que
quando ele
esteve de
passagem por Salvador (ele
|
|
residia
então em
Porto
Alegre-RS),
juntamente
com sua
esposa
Marlene,
em
visita
ao
Centro
Espírita
Caminho
da
Redenção
(fundado
por
Divaldo
em 1947)
e à
Mansão
do
Caminho
(obra
social-educacional
de
Divaldo,
fundada
por ele
em
1952),
Mendes
Ribeiro
pediu
permissão
a
Divaldo
para
conhecer
e
participar
de uma
reunião
mediúnica
lá
praticada,
na qual
se faz
doutrinação
dos
Espíritos
necessitados.
Acompanhou
com
interesse
toda a
reunião
mediúnica
(estas
reuniões
mediúnicas
são
realizadas
por
Divaldo
duas
vezes
por
semana,
desde
1947,
reuniões
que
ocorrem
com ou
sem a
presença
de
Divaldo,
já que
ele tem
a agenda
repleta
de
viagens,
palestras
e
entrevistas).
|
Qual não foi a
surpresa de
Mendes Ribeiro
por ele receber
uma mensagem
nessa reunião
mediúnica,
psicografada
pelo médium
Divaldo,
endereçada a ele
mesmo, Mendes
Ribeiro!
Na mensagem o
Espírito
informou seu
nome, a data do
seu falecimento
e o local em que
seu corpo foi
sepultado
A mensagem que
lhe foi
inesperadamente
dirigida
deixou-o
atônito, porque
era firmada por
um Espírito de
que nem ele nem
sua esposa, nem
Divaldo e
ninguém presente
na reunião
mediúnica jamais
tinham ouvido
falar.
Se fosse só
isso, o fato já
chamaria a
atenção e
demandaria
muitas pesquisas
e reflexões. Mas
o curioso é que
na mensagem o
Espírito
informou não
somente o seu
nome, mas também
a data de seu
nascimento e
morte na última
encarnação (ele
havia
desencarnado
sessenta anos
antes). Além
disso, informou
o cemitério em
que fora
enterrado em
Porto Alegre
(RS), o número
da tumba, o
número de um
processo
judicial
relacionado à
sua morte, que
estava em
andamento havia
vinte anos
(possivelmente
referente ao seu
inventário e
seus cabíveis
incidentes
processuais).
Como se não
bastasse tudo
isso, que já é
mais que
extraordinário,
o Espírito deu a
descrição, os
nomes e muitos
detalhes
relacionados
especificamente
aos seus
familiares!
Perguntamos como
explicar um fato
como esse? Como
foi possível ao
médium
transmitir
tantas
informações,
absolutamente
particulares,
que nem que
estivessem
presentes
pessoas muito
próximas da
própria família
do Espírito
comunicante,
seria possível
lembrar de todas
elas, anteriores
fazia sessenta
anos? Para saber
de todas as
informações, e
se pretendesse
defender
hipóteses do
inconsciente,
telepatia etc.,
precisariam
estar presentes
simultaneamente
o advogado que
cuida do
processo do
inventário, a
viúva, os
filhos, os
irmãos, os
amigos, com
avantajada
memória!!
Lembrando do
conteúdo de
nosso último
artigo,
abordando as
justificativas
animistas
(inconsciente e
subconsciente)
que em geral se
apresentam para
tentar explicar
fatos como esse,
neste caso é
absolutamente
impossível
tentar recorrer
a tais
explicações
porque ninguém
presente na
reunião
mediúnica
conhecia ou
sequer jamais
tinha ouvido
falar nesta
pessoa.
O fato revelado
pelo Espírito e
comprovado por
meio de pesquisa
contribuiu para
dar convicção
espírita
ao
grande
jornalista
Vamos
transcrever
trechos do
depoimento dado
pelo próprio
Mendes Ribeiro,
que melhor
expressam o
acontecimento:
“Conto-lhes,
como repórter e
jornalista que
sou, uma
experiência que
tive na Mansão
do Caminho.
Lembro que tive
a ventura de ver
psicografada por
Divaldo P.
Franco uma
mensagem a mim
dirigida.
Assinava a
mensagem o
Coronel
Francisco
Dornelles,
pessoa da qual
eu nunca tinha
ouvido falar.
Francisco Lopes
de Almeida era
seu nome
completo, e na
mensagem havia
menção do número
do túmulo onde
estava enterrado
seu corpo e o
nome do
cemitério,
Cemitério da
Santa Casa de
Misericórdia em
Porto Alegre.
Repórter (fiz
questão de assim
me apresentar
hoje aqui), no
dia seguinte
telefonei a
Porto Alegre e
pedi a um colega
que fosse até o
Cemitério
indicado e
verificasse se
no túmulo
mencionado
estavam os
restos mortais
de quem assinava
a mensagem.
Recebi a
resposta, que o
túmulo não está
no Cemitério da
Santa Casa e sim
no cemitério São
Miguel e, antes
que eu
redargüisse, meu
colega Sergio
Lima, nome do
colega repórter,
disse-me: Mendes
Ribeiro, há um
detalhe, este
túmulo
efetivamente
pertencia ao
Cemitério Santa
Casa mas a
irmandade São
Miguel comprou a
nesga de terra
na qual foi
erguido o túmulo
em apreço. Hoje,
pertence ao
Cemitério São
Miguel, mas na
época da morte,
tal como contido
na mensagem,
pertencia ao
cemitério da
Santa Casa. Não
ficou por ai a
coincidência
para os
descrentes.
Estava descrito
com minudência
quem era quem,
quem eram as
pessoas da
família e,
sobretudo, um
número que era
exatamente o
número do
processo que
deveria ser
consultado para
pôr um fim a uma
lide jurídica
que se arrastava
havia mais
de vinte anos. É
o meu
testemunho,
sobre a palavra
e a verdade
deste incansável
pregador do Bem,
que eu tenho a
suprema honra de
apresentar esta
noite, como se
apresentá-lo
fosse preciso:
Divaldo Pereira
Franco.”
Estamos trazendo
somente um
exemplo do tipo
de casos em que
fica impossível
recorrer a
hipóteses
psicológicas ou
psicanalíticas
para explicar o
ocorrido. Assim
como esse caso,
existem centenas
de outros
semelhantes, na
história
mediúnica e
psicográfica
envolvendo o
médium Divaldo
Franco, como
também muitos
outros médiuns.
Este tipo de
fato merece
registro porque
muito contribuiu
para dar
convicção
espírita a este
grande
jornalista e
também vale para
qualquer um como
uma comprovação
da mediunidade.
Da mesma forma
interessou e
interessa para
qualquer pessoa
que quer melhor
compreender e
estudar os
fenômenos
paranormais. Faz
igualmente
refletir sobre
os laços e os
nexos
espirituais que
existem entre os
Espíritos, que
muitas vezes
podem escapar
totalmente à
compreensão
terrena.
Notas:
(1)
O primeiro
artigo desta
série sobre a
mediunidade
psicográfica de
Divaldo Franco
foi publicado na
edição 69, de
17/8/2008, desta
revista.