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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 83 - 23 de Novembro de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1862

Allan Kardec 

(4a Parte)

Damos seqüência ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1862. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. A multiplicidade de existências corporais rompe os laços de família?

Os adversários da doutrina da reencarnação dizem que sim. Analisando o assunto, Kardec diz que não e afirma que se dá exatamente o contrário, visto que a reencarnação torna mais firmes e estáveis as relações entre os membros de uma mesma família. (Revue Spirite de 1862, pp. 65 a 67.)

B. Quem Jobard diz ter visto no recinto da Sociedade Espírita de Paris?

Jobard declarou espontaneamente, em sua mensagem, ter visto ali vários Espíritos, como Lázaro, Erasto e o Espírito de Verdade, além de uma multidão de Espíritos amigos. (Obra citada, p. 70 a 73.)

C. Quando a identificação dos Espíritos se torna mais fácil?

Segundo Kardec, a identidade dos Espíritos que viveram em eras remotas é mais ou menos impossível de verificar, razão por que se deve ligar aos nomes uma importância relativa. Já não se dá o mesmo com os Espíritos contemporâneos, cujo caráter e hábitos nos são conhecidos e que podem provar a sua identidade por particularidades e detalhes que eles próprios costumam fornecer. (Obra citada, pp. 79 e 80.)

Texto para leitura

36. Desculpando-se por não poder atender as cartas dos leitores que lhe chegavam à média diária de dez, Kardec explica que as evocações, que muitos lhe propunham, só podiam ser feitas quando houvesse interesse geral. (PP. 63 e 64)

37. Kardec analisa o argumento -- proposto pelos adversários da doutrina da reencarnação -- de que a multiplicidade de existências corporais romperia os laços de família. O Codificador diz que se dá exatamente o contrário. (PP. 65 a 67)

38. Referindo-se, em seguida, a Swedenborg, que, nos “Arcanos”,  atribui ao aroma a reprodução das flores, Kardec afirma que o óleo essencial, volátil, que dá o aroma às flores, jamais teve a faculdade reprodutora, que reside unicamente no pólen. (P. 68)

39. Jobard manifestou-se espontaneamente na Sociedade Espírita de Paris e disse de suas impressões no momento da separação de sua alma, em seguida à morte corporal. Após um abalo estranho, toda a sua vida avivou-se claramente em sua memória, desde o nascimento, passando pela juventude, até a idade madura. (PP. 69 e 70)

40. Eis algumas informações prestadas por Jobard: I - Ele se lembrava de suas existências anteriores e achava até estar melhorado. II - Na penúltima existência, foi ele um mecânico roído pela miséria e pelo desejo de aperfeiçoar o seu trabalho, objetivo que realizou como Jobard. III - No recinto da Sociedade, ele podia ver os Espíritos ali presentes e mencionou Lázaro, Erasto e o Espírito de Verdade, além de uma multidão de Espíritos amigos. IV - Dotado agora de maior lucidez, sabia ser um erro o sistema que atribui a formação da Terra à incrustação de quatro planetas. (PP. 71 a 73)

41. Evocado depois, noutro grupo espírita, sendo médium a Sra. Dozon, Jobard disse que “O Livro dos Espíritos” fizera uma verdadeira revolução na sua alma e um bem impossível de descrever. (P. 75)

42. Meses depois, quando foi aberta pela Sociedade Espírita de Paris uma subscrição em favor dos operários de Lyon, um sócio lançou 25 francos em nome de Jobard, que agradeceu a lembrança do seu nome e enalteceu o gesto dos amigos, dizendo que ele faria o mesmo, se ainda vivesse em nosso mundo. (P. 78)

43. Quando se cogitou de erguer um monumento ao Sr. Jobard, através de subscrição dos seus amigos, interrogado sobre o que pensava, ele respondeu: “Para começar, dai o vosso dinheiro aos pobres; e se, por acaso, nos bolsos dos vossos coletes tiverem ficado algumas moedas de 5 francos, mandai erigir uma estátua”. A subscrição foi aberta. (P. 79)

44. Kardec lembra que uma das dificuldades do Espiritismo é a identificação dos Espíritos que se manifestam. As melhores provas, diz ele, são as da espontaneidade das comunicações, mas a identidade dos Espíritos que viveram em eras remotas é mais ou menos impossível de verificar, razão por que se deve ligar aos nomes uma importância relativa. (P. 79)

45. Já não se dá o mesmo com os Espíritos contemporâneos, cujo caráter e hábitos nos são conhecidos e que podem provar a sua identidade por particularidades e detalhes que é preciso, não pedir, mas esperar. (P. 80)

46. A evocação do Espírito de Carrère trouxe tais particularidades, confirmadas depois pelo Sr. Sabô. (PP. 80 e 81) (Continua no próximo número.)  


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita