WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français   
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 83 - 23 de Novembro de 2008

MARCELO HENRIQUE PEREIRA
cellosc@floripa.com.br
Florianópolis, Santa Catarina (Brasil)

No passo certo


Curioso o elemento humano. A noção de certeza, aplicada a si mesmo, baseia-se nos referenciais que cada um possui, levando em conta fatores como educação, instrução, cultura e experiência, por exemplo. Isto nos remete à conhecida comparação entre a minha verdade pessoal e a do outro, com quem entro em contato em cada “esquina” da existência.

Que é a verdade? – perguntou certa feita Jesus a Pilatos, quando este lhe havia questionado se o que diziam dele, sobre seus feitos e palavras, era ou não verdadeiro. A minha ou a sua verdade, isto é, em que pontos ela se baseia e quais os seus contornos principais.

Há pessoas em torno de nós muito competentes e sábias. Nelas nos espelhamos, aqui e alhures, de modo que os bons exemplos são referenciais a ser seguidos, adaptados às nossas particularidades. Em contraponto, existem, também, os “donos da verdade”, aquelas pessoas que parecem estar sempre certas, e que, em todos os assuntos, têm o costume de dar a última palavra. Quando, porventura, contestadas, não titubeiam em criar ou manifestar justificativas para continuarem “com a razão”. Não adianta, portanto, querer demover nosso “amigo” de suas idéias; é simplesmente inútil. Isso não quer dizer que cultivaremos a inimizade do companheiro ou nos afastaremos dele. Apenas, com muito tato, não nos envolveremos “até a cabeça” em discussões intermináveis e que, não-raro, trarão contratempos e dissabores aos partícipes. O ideal é levar “em banho-maria”, sem aprofundar os debates, pois já conhecemos as características de intransigência e teimosia do mesmo.

Figurativamente, nos lembramos de certo episódio ocorrido à nossa volta. No tradicional desfile cívico de sete de setembro, as escolas do Município em que resido enviam seus alunos para participar do evento. No último deles, enquanto esperava a aparição de minha filha, conversava com uma conhecida, que observava, amiúde, o desfile do seu rebento. Toda contente, ela virou-se e disse: “– Veja como todos estão errados. Só o Paulinho (filho dela) está certo! Mas, que coisa! Será que as professoras não estão vendo isso?” Não enxergava a dileta mãe que, de todas as crianças, o Paulinho era o único “descompassado”, que não cumpria o ritmo dado pela fanfarra.

Para algumas pessoas, esta é a verdade: a da sua opinião, com base no que sentem e no que seus olhos conseguem ver. Alguns acham que estão sempre certos...

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita