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Raul Teixeira responde
Ano 2 - N° 83 - 23 de Novembro de 2008

  

– Por que muitos médiuns ficam ofegantes, enquanto aplicam passes?

Raul Teixeira: Isso se deve à deficiente orientação recebida pelo médium. Não sabe ele que a respiração nada tem a ver com a aplicação dos passes. São companheiros que imaginam sejam os exageros e invencionices os elementos capazes de assegurar grandeza e autenticidade do fenômeno.

Nos momentos dos passes, todo o recolhimento é importante. O silêncio para a oração profunda, silêncio do aplicador e silêncio por parte de quem recebe, facilitando a penetração nas ondas de harmonia que o passe propicia.

Evitando os gestos bruscos, totalmente desnecessários, e exercendo um controle sobre si mesmos, os aplicadores de passes observarão a necessidade do relax e da sintonia positiva e boa com os Espíritos que supervisionam tais atividades.

– Os estalidos dos dedos ajudam, de algum modo, na aplicação dos passes?

Raul Teixeira: Não. Tudo isso faz parte dos hábitos incorporados pelas pessoas que passam a admitir que seus trejeitos e tiques são parte da tarefa dos passes ou da mediunidade. Os estalidos e outros maneirismos com as mãos, indicando força ou energia, são perfeitamente dispensáveis, devendo o médium educar-se, procurando aperfeiçoar suas possibilidades de trabalho. Nenhum estalo, nenhuma fungação, nenhum toque corporal ou puxadas de dedos, de braços, de cabelos, têm quaisquer utilidades na prática dos passes. Deveremos, assim, evitá-los.


Do livro Diretrizes de Segurança, de autoria de Divaldo P. Franco e José Raul Teixeira, publicado pela
Editora Fráter Livros Espíritas Ltda., de Niterói-RJ.  
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita