– Por que
muitos médiuns
ficam ofegantes,
enquanto aplicam
passes?
Raul
Teixeira:
Isso se deve à
deficiente
orientação
recebida pelo
médium. Não sabe
ele que a
respiração nada
tem a ver com a
aplicação dos
passes. São
companheiros que
imaginam sejam
os exageros e
invencionices os
elementos
capazes de
assegurar
grandeza e
autenticidade do
fenômeno.
Nos momentos dos
passes, todo o
recolhimento é
importante. O
silêncio para a
oração profunda,
silêncio do
aplicador e
silêncio por
parte de quem
recebe,
facilitando a
penetração nas
ondas de
harmonia que o
passe propicia.
Evitando os
gestos bruscos,
totalmente
desnecessários,
e exercendo um
controle sobre
si mesmos, os
aplicadores de
passes
observarão a
necessidade do
relax e da
sintonia
positiva e boa
com os Espíritos
que
supervisionam
tais atividades.
– Os
estalidos dos
dedos ajudam, de
algum modo, na
aplicação dos
passes?
Raul
Teixeira:
Não. Tudo isso
faz parte dos
hábitos
incorporados
pelas pessoas
que passam a
admitir que seus
trejeitos e
tiques são parte
da tarefa dos
passes ou da
mediunidade. Os
estalidos e
outros
maneirismos com
as mãos,
indicando força
ou energia, são
perfeitamente
dispensáveis,
devendo o médium
educar-se,
procurando
aperfeiçoar suas
possibilidades
de trabalho.
Nenhum estalo,
nenhuma fungação,
nenhum toque
corporal ou
puxadas de
dedos, de
braços, de
cabelos, têm
quaisquer
utilidades na
prática dos
passes.
Deveremos,
assim,
evitá-los.
Do livro
Diretrizes de
Segurança,
de autoria de
Divaldo P.
Franco e José
Raul Teixeira,
publicado pela
Editora Fráter Livros
Espíritas Ltda.,
de Niterói-RJ.