Infelizmente, o
mundo científico
hodierno, não
obstante o
grande avanço
tecnológico
constatado em
nossos dias,
quase nada sabe
sobre o porquê
da presença do
homem na Terra e
do seu porvir
dentro da
Eternidade.
Ainda por cima,
desgraçadamente,
muitos "Australopithecus"
atuais, ainda
trazem nas mãos
os mesmos
tacapaços
agressivos dos
nossos
antepassados de
quatro milhões
de anos.
|
Thomas Hobbes
(foto),
referindo-se à
ferocidade
manifestada de
um indivíduo
para outro,
disse que — "o
homem é o lobo
do próprio homem
". Embora o
pensamento tenha
provido de um
filósofo inglês,
no século XVII,
é tragicamente
verdadeiro o que
disse, atualizadíssimo
para os nossos
dias.
As modernas
técnicas da
Medicina,
principalmente
na área do
diagnóstico
pré-natal,
permitem algumas
criaturas
manifestar a
ignorância
milenar de que
ainda são
portadoras,
|
em relação
ao
enigmático
processo da
formação de
um ser
humano.
Presos às
injunções
materialistas,
onde o acaso
necessita
presidir a
todas as
coisas, os
homens,
ainda não
sabedores da
"verdade que
liberta",
aproveitando-se
do presente
avanço
científico,
vislumbram
um mundo
novo ao seu
alcance — na
intimidade
uterina em
fase de
transcendental
elaboração
orgânica —,
e procedem
como lobos
do próprio
homem,
advogando o
direito de
interromperem
uma
gestação. |
Desventuradamente,
esses
cientistas,
comportando-se
como espartanos
hodiernos,
desconhecem que,
acima de tudo,
no cadinho
materno, está
presente o
espírito
imortal, filho
de Deus,
necessitando
passar por uma
prova ou
expiação
necessária à sua
evolução.
Contrário ao
aborto
criminoso,
enfatizamos que
muitos
estudiosos
atestam que o
ser em formação
não está
destituído da
capacidade da
percepção.
Pesquisas
recentes no
campo da
Psicologia
comprovam que o
feto mantém
intenso contato
com o mundo
exterior,
reagindo
consideravelmente
às impressões
externas.
Podemos,
igualmente,
ressaltar a
técnica da
Terapia
Regressiva a
Vivências
Passadas, onde o
paciente
vivencia
lembranças do
período
pré-natal,
férteis de
intensos
conteúdos
emocionais,
revelando que as
fases
embrionárias e
fetais não são
inertes,
participando da
vida o ser em
toda a sua
exuberância e
grandiosidade.
Através das
imagens
ultra-sonográfícas,
foi verificada a
sensibilidade do
neném em
miniatura à
sonda abortiva,
reagindo
ativamente e
manifestando
pânico e dor.
É importante
considerarmos,
igualmente, que
o feto, como
cidadão em
potencial,
recebe da
Medicina
intra-útero,
considerável
atenção e ajuda,
sendo, portanto,
considerado hoje
em dia um
paciente.
Cientistas
conceituados
comprovaram a
existência do
Espírito
A colheita de
sangue fetal (cordocentese),
na intimidade
uterina, já é
realizada, com
sucesso, como
também nos casos
de obstruções
congênitas das
vias urinárias,
quando ainda em
crescimento e
ligado à mãe, é
submetido a uma
intervenção
cirúrgica, uma
derivação
funcional dos
rins do feto. Em
relação ao
retardo do
crescimento
pré-natal,
devido a uma
função
nutricional e
oxigenadora
deficiente da
placenta,
conseguem-se
bons resultados
com uma
superoxigenação
da mãe. Os
cuidados da
Medicina
intra-útero
também são
satisfatórios em
casos de
transfusões
fetais, no
tratamento da
isoimunização
pelo fator Rh.
Podem,
igualmente, os
fetos receber um
amplo tratamento
contra doenças
infecciosas
pré-natais,
ministrando
drogas
específicas pela
mãe.
Tendo sido
promovido,
portanto, à
condição de
paciente pela
Medicina, sendo
respeitado pela
ciência, por que
assassinar o ser
em formação,
através do
impiedoso
aborto?
Temos a certeza
de que o
processo da
união do
espermatozóide
com o óvulo
formando um ovo
ou zigoto,
constituído de
apenas uma
célula, não pode
dar ensejo, pelo
acaso, à
produção de um
organismo
somático,
contendo mais de
100 trilhões de
células. É claro
que existe a
presença do
Espírito,
atuando como
molde ou planta
de construção do
corpo físico que
está sendo
edificado no
cadinho materno.
Como todo efeito
inteligente tem
sempre uma causa
também
inteligente, o
embrião em
desenvolvimento
não está
subordinado a
fatores casuais,
ainda mais que
sabemos que
ocorre uma
harmônica e
completa
diferenciação
celular, dando
formação a
diferentes e
complexos órgãos
e sistemas.
A presença do
"Campo
Organizador da
Forma", a
Essência
Espiritual,
explica a
capacidade de
registro das
percepções
vivenciadas pelo
ser no ambiente
intra-uterino,
bem como a sua
exteriorização,
através da
regressão
espontânea ou
provocada da
memória.
A título de
aprofundamento
da presença do
fator espiritual
agindo como
artífice maior
da vida,
lembramos que
inúmeros
cientistas,
famosos e
conceituados,
tiveram a
oportunidade de
comprovar a
existência do
Espírito.
Citamos, como
ilustração, os
sábios William
Crookes, Richet,
Rhine e Jung.
Quanto ao
primeiro, o
maior erudito da
Inglaterra no
fim do século 19
e no início do
século 20,
inventor dos
tubos catódicos
para a produção
de Raios-X e
Prêmio Nobel de
Química, em
1907, pesquisou
a mediunidade de
ectoplasmia da
jovem Florence
Cook, através da
materialização
da Entidade
Katie King.
Durante três
anos, Crookes
submeteu
Florence a
inúmeras
investigações e
experiências,
realizadas na
própria casa do
cientista,
demonstrando a
realidade da
presença do
Espírito
imortal, o mesmo
que preexiste à
vida física e
permanece
íntegro após a
morte. Em carta
dirigida ao
Prof. Angelo
Brofferio, em
1894, assim
afirmou: "Seres
invisíveis e
inteligentes
existem, os
quais dizem ser
Espíritos de
pessoas mortas".
Em 1898,
discursando na
presidência da
British
Association, em
Bristol,
declarou: "Tomei
parte, há alguns
anos, em certas
pesquisas
psíquicas. Além
do conhecimento
científico que
possuímos,
existem forças
exercidas por
inteligências
diferentes da
inteligência
comum dos
mortais". Em
1917, em
entrevista
publicada no
"The
Internacional
Psychic
Gazette",
relatou: "É uma
verdade
indubitável que
uma conexão foi
estabelecida
entre este mundo
e o outro".
O aborto é
semelhante a
qualquer forma
de infanticídio
Charles Richet,
Prêmio Nobel de
Física e
Medicina, em
1913, criou a
Metapsíquica com
o fim de
pesquisar a
paranormalidade
e atestou a
presença causal
espiritual.
Joseph Banks
Rhine, nos anos
trintas, através
da recém-criada
Parapsicologia,
observou os
fenômenos
"psiteta",
exatamente
explicados por
ele como de
procedência
espiritual.
Finalmente, o
grande
psicanalista
Carl Gustav
Jung, dizendo
que "a plenitude
da vida exige
algo mais que um
ser; necessita
de um Espírito,
isto é, um
complexo
independente e
superior, único
capaz de chamar
à vida todas as
possibilidades
psíquicas que a
Consciência-Ego
não poderá
alcançar por
si".
Atualmente,
muitos homens de
ciência estão
atestando a
realidade de que
os mortos vivem,
comprovando a
existência do
Espírito através
da sua
comunicação por
meio de
aparelhos
eletrônicos.
As pesquisas do
fenômeno da
quase-morte
envolvendo
pessoas que
voltaram à vida
após parada
cardiorrespiratória,
como também os
trabalhos
relacionados aos
casos de
crianças que
espontaneamente
lembram de
experiências
vivenciadas em
existência
anterior e
comprovadas
pelos
cientistas,
proclamam a
certeza da
presença do
Espírito
imortal. Não
poderíamos,
igualmente,
deixar de citar
as experiências
no campo da
Hipnose de
Regressão da
Memória,
provando
cientificamente
a Doutrina da
Reencarnação e,
concomitantemente,
revelando a
Individualidade
Espiritual
nascendo de
novo.
Por tudo isso, é
muito triste
tomarmos
conhecimento de
que alguns
setores
científicos
hodiernos,
utilizando
técnicas
modernas como a
amniocentese
(punção do
líquido
amniótico) e a
biópsia de
vilosidades
coriônicas,
levando ao
diagnóstico de
doenças
congênitas ou
genéticas,
sugerem como
solução o aborto
eugênico. Esses
profissionais da
área da Medicina
Reprodutiva e
Genética
desconhecem
inteiramente que
o aborto é um
delito horrendo,
semelhante a
qualquer forma
de infanticídio.
Uma carnificina
humana,
transitoriamente,
amparada pela
ignorância do
conhecimento
espiritual
autêntico.
A ciência
materialista,
ignorando a
realidade do
Espírito,
acredita no
acaso,
governando a
vida, e sendo
responsável
pelos processos
teratológicos,
as malformações
que podem estar
presentes no ser
em formação.
Contudo, tanto o
microcosmo, como
o macrocosmo,
são expressões
da vontade de
Deus e existem
leis soberanas
regendo o
Universo e toda
a criação.
O Espírito,
tendo o direito
do uso do seu
livre arbítrio,
tem, igualmente,
a
responsabilidade
pelos atos que
praticar. A lei
divina,
denominada de
"Causa e
Efeito", tem sua
corroboração
científica no
"Terceiro
Princípio da
Mecânica" de
Isaac Newton: "A
toda ação
corresponde uma
reação igual e
diretamente
oposta". Todo o
bem e o mal
praticados pelo
homem repercutem
na intimidade
espiritual
(perispírito),
sendo registrada
em imediato a
ação. Em caso de
ato danoso a
outrem, o
Espírito
armazena a
distonia por ele
mesmo criada,
havendo, então,
a necessidade de
expurgá-la,
através de uma
outra
oportunidade
encarnatória.
Todo aquele que
comete erro é
escravo do erro
O apóstolo dos
gentios, Paulo,
em momento de
grande
inspiração,
disse: "O que o
homem semear,
isso também
ceifará. Porque
o que semeia na
sua carne, da
carne ceifará a
corrupção"
(Gálatas 6:7-8).
Ensinou Jesus:
"Porque com o
juízo com que
julgardes,
sereis julgados,
e com a medida
com que tiverdes
medido vos hão
de medir a vós"
(Mateus 7:2). No
Apocalipse: "Se
alguém tem
ouvidos, ouça.
Se alguém leva
para cativeiro,
para cativeiro
vai. Se alguém
matar à espada,
necessário é que
seja morto à
espada" (Cap.
13:10). "Todo o
que comete erro,
é escravo do
erro" (João
8:34). "Olha que
já estás curado;
não erres mais,
para que não te
suceda coisa
pior" (João
5:14). O Mestre
repreendeu a
Pedro: "Embainha
a tua espada;
pois todos os
que lançarem mão
da espada, à
espada
perecerão"
(Mateus 26:52).
É imperioso
ressaltarmos que
esses
ensinamentos tão
sublimes seriam
ininteligíveis
sem o
conhecimento
amplo da
doutrina da
reencarnação.
O Espírito,
apresentando-se
lesado, sofrendo
o rigor do
remorso a remoer
a sua
consciência
devido as suas
faltas
praticadas,
sendo imortal e
cidadão da
eternidade, é
impelido pela
misericórdia
divina a uma
existência
retificadora.
Sob as bênçãos
do "nascer de
novo", a
Individualidade
Extrafísica
recebe a cura
espiritual tão
ansiada, desde
que exterioriza
e vinca na
vestimenta
orgânica, a
desarmonia
imperante
alhures no corpo
espiritual.
Relata o Mestre
Jesus que o
sofrimento,
vivenciado pelo
Espírito, é
transitório e
existem meios de
expurgá-lo —
"resgatando o
último ceitil"
(Mateus
5:25-26). O Novo
Testamento
enfatiza,
também, que "o
Cristo visitou e
pregou aos que
estavam na
prisão" (l Pedro
3:19),
revelando-nos a
possibilidade de
saldar os
débitos
assumidos,
reencarnando em
um novo corpo,
já que o ato de
pregar
indica-nos a
chance da
retificação.
Enfatizou,
igualmente,
Jesus, que
deveríamos
nascer mancos,
aleijados ou
cegos para
alcançarmos a
nossa redenção
(Mateus 18:7).
Portanto, a
ciência, ainda
ignorante da
verdade que
liberta, não tem
o direito de
tentar impedir o
Espírito de
depurar-se,
reencarnando-se
em um corpo
compatível com a
sua vibração e
de acordo com as
lesões marcadas
em seu
envoltório
extrafísico,
decorrentes do
mau uso do livre
arbítrio em
existência
pretérita.
As malformações,
as agenesias,as
doenças
degenerativas,
verificadas já
na fase
embrionária ou
fetal, indicam
uma necessidade
premente de a
Entidade
reencarnante
conquistar a
reparação
curadora, pois
que Deus é Amor
(l João 4:8) e
nenhuma ovelha
se perderá
(Lucas 15:3-6).
Perante o
Universo, em
alguma morada na
Casa do Pai, a
Individualidade
imortal terá a
oportunidade de
tornar-se um
"Filho Pródigo".