Por que
orar?
Sendo Deus sabedor de
tudo o que acontece,
soberanamente justo e
bom, por que orar?
Deus realmente sabe o
que cada Espírito
precisa no momento em
que se encontra. Ter o
hábito da prece é
importante, a fim de
se autoconhecer, fazendo
uma reflexão sobre o que
realmente é importante
para sua evolução
espiritual. Na
oração sincera estão
presentes os reais
interesses e
preocupações, além dos
valores mais importantes
de cada um, pois ao
pedir e agradecer a Deus
cai a “máscara social”
que, às vezes, engana
até o seu portador.
Deus sempre ouve e
atende as preces?
As preces são ouvidas
por seres espirituais
mais evoluídos, os
benfeitores, tornando
possível a intervenção a
favor daquele que ora.
Sempre há auxílio
divino, porém cada um é
atendido na medida do
seu merecimento.
Muitas vezes, porém, o
pedido é algo que não
auxiliará na caminhada
evolutiva ou que irá
privar o Espírito de
provas ou expiações
importantes, que terão
que ser retomadas
adiante, em momentos,
talvez, mais difíceis.
Muitas vezes, a resposta
divina à oração não é
compreendida.
Através da oração, o
Espírito não deixa de
vivenciar as
dificuldades, mas
torna-se receptivo ao
auxílio do seu Espírito
protetor, que
proporciona coragem e
amparo espiritual.
Esse auxílio pode vir em
forma de um ombro amigo,
uma leitura edificante,
uma conversa, uma
inspiração. O que
acontece, muitas vezes,
é que o indivíduo,
fechado em seu orgulho e
egoísmo, não percebe a
ajuda, achando que ela
não aconteceu.
A prece auxilia na
realização da reforma
íntima.
Ao pensar sobre a
própria vida, é
importante não se
comparar com os outros;
essencial é analisar e
compreender sua própria
marcha evolutiva,
visando ao progresso em
sabedoria e amor. Quem
ora deve atentar para
atitudes como deixar
de lado o imediatismo e
o egoísmo,
analisando sobre a
conveniência do que é
pedido, pois a oração
não substitui o esforço
próprio; compreender
o caráter expiatório de
alguns males do corpo,
aliando a medicina
terrena à prece e ao
passe; assimilar que
não é possível
“negociar” favores
espirituais,
tentando subornar a
espiritualidade com
promessas; e
vivenciar valores éticos,
com uma conduta embasada
nos ensinamentos de
Jesus, que aproxima o
Espírito da misericórdia
divina.