Por que
as
religiões
têm-se
constituído
em
fatores
de
divisão
entre os
povos da
Terra?
Respondendo
a essa
questão,
o
biólogo
inglês
Richard
Dawkins
declarou
oportunamente:
“As
religiões
pregam a
comunhão
dentro
dos
próprios
limites.
E
promovem
a
separação
em
relação
às
demais
religiões.
É claro
que as
pessoas
também
se
dividem
em torno
de
crenças
políticas
e
ideológicas.
Mas,
quando
tratamos
de
crenças
políticas,
podemos
ao menos
discuti-las.
Com a
religião
não é
assim.
Por
definição,
a
religião
é
baseada
na fé.
Você
apenas
diz: ‘Eu
acredito
porque
acredito’.
E logo
surgem
aqueles
que
acrescentam:
‘Se você
acredita
em algo
diferente,
então
vou
matá-lo’.”
Por
causa de
considerações
dessa
ordem,
entende
o
mencionado
cientista
que “os
homens
viveriam
melhor
sem
crenças
religiosas”.
Que se
pode
opor a
tais
idéias?
Nada, se
entendermos
por
“religiões”
a
expressão
“religiões
dogmáticas”,
porquanto
Richard
Dawkins
está-se
referindo
exatamente
às
religiões
conhecidas
por ele
– o
islamismo,
o
judaísmo
e o
cristianismo
– cujo
comportamento
em
relação
aos que
pensam
diferente
tem sido
mesmo de
férrea
perseguição.
Foi
assim
que
surgiram
as
Cruzadas
e depois
a
Inquisição,
como a
história
registrou,
um
modelo
de
comportamento
que, em
dimensões
menores,
vem
sendo
copiado
por
aqueles
que, em
nossos
dias,
matam em
nome de
Alá e
incendeiam
templos
e
igrejas
em nome
da fé.
Há, no
entanto,
religiões
que não
se
comportam
assim.
O
Espiritismo
é uma
delas e
não
existe
na
história
nenhum
registro
que
indique
perseguição
feita a
alguém
pelas
Casas
Espíritas.
Não
sendo
uma
religião
dogmática,
o
Espiritismo
não teme
o exame
e a
análise
dos seus
postulados,
mas os
incentiva,
como
provam
os
inúmeros
simpósios
e
congressos
que se
realizam
todos os
anos nos
meios
acadêmicos
e
universitários.
Confundir
Religião
com
“religiões
dogmáticas”
é, pois,
um
equívoco
que não
dignifica
o autor
da tese
de que
viveríamos
melhor
sem
crenças
religiosas.
A
inverdade
desse
pensamento
pode ser
aferida
com a
simples
leitura
das
primeiras
linhas
que
abrem o
capítulo
1 do
livro
“Nosso
Lar”, de
André
Luiz,
que,
depois
de muito
sofrer
no
retorno
ao Plano
Espiritual,
descobriu
que
“alguma
coisa
permanece
acima de
toda
cogitação
meramente
intelectual”.
“Esse
algo é a
fé,
manifestação
divina
ao
homem.”
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