Três atitudes
Organizemos,
assim, o socorro
da oração, junto
de todos os que
padecem no corpo
dilacerado, mas,
se a cura
demora, jamais
nos aflijamos.
Seja o leito de
linho, de seda,
palha ou pedra,
a dor é sempre a
mesma e a prece,
em toda parte, é
bênção,
reconforto,
amparo, luz e
vida.
Lembremo-nos, no
entanto, de que
lesões e chagas,
frustrações e
defeitos, em
nossa forma
externa, são
remédios da alma
que nós mesmos
pedimos à
farmácia de
Deus.
Entendendo-se
que o egoísmo e
o orgulho são
qualidades
negativas na
personalidade
mediúnica,
obscurecendo a
palavra da
Esfera Superior,
e
compreendendo-se
que o bem é a
condição
inalienável para
que a mensagem
edificante seja
transmitida sem
mescla,
examinemos essas
três atitudes,
em alguns dos
quadros e
circunstâncias
da vida.
Na sociedade:
O egoísmo faz o
que quer. O
orgulho faz como
quer. O bem faz
quanto pode,
acima das
próprias
obrigações.
No trabalho:
O egoísmo
explora o que
acha. O orgulho
oprime o que vê.
O bem produz
incessantemente.
Na equipe:
O egoísmo atrai
para si. O
orgulho pensa em
si. O bem serve
a todos.
Na amizade:
O egoísmo
utiliza as
situações. O
orgulho clama
por privilégios.
O bem renuncia
ao bem próprio.
Na fé:
O egoísmo
aparenta. O
orgulho reclama.
O bem ouve.
Na
responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho
tiraniza.O bem
colabora.
Na dor alheia:
O egoísmo
esquece. O
orgulho condena.
O bem ampara.
No estudo:
O egoísmo finge
que sabe. O
orgulho não
busca saber. O
bem aprende
sempre, para
realizar o
melhor.
*
Médiuns, a
orientação da
Doutrina
Espírita é
sempre clara.
O egoísmo e o
orgulho são dois
corredores
sombrios,
inclinando-nos,
em toda parte,
ao vício e à
delinqüência, em
angustiantes
processos
obsessivos, e só
o bem é capaz de
filtrar com
lealdade a
Inspiração
Divina, mas,
para isso, é
indispensável
não apenas
admirá-lo e
divulgá-lo;
acima de tudo, é
preciso querê-lo
e praticá-lo com
todas as forças
do coração.
Do livro
Seara dos
Médiuns,
cap. 15, obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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