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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 92 – 1º de Fevereiro de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1862

Allan Kardec 

(Parte 13)

Damos seqüência ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1862. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Que é que o Espírito de Galileu disse sobre Deus?

Valendo-se do Sr. Camilo Flammarion como médium, Galileu disse que o primeiro princípio, a primeira causa é Deus e que ante este nome venerado tudo se inclina e a harpa etérea dos céus faz vibrar suas cordas de ouro. (Revue Spirite de 1862, pp. 280 a 283.)

B. Como Santo Agostinho encarava o estudo e sua importância?

Santo Agostinho observou que para o espírita fervoroso não há horas designadas para o estudo, pois toda a sua vida não é mais que uma hora, e ainda muito curta para o trabalho a que se dedica: o desenvolvimento intelectual das criaturas humanas. (Obra citada, p. 283.)

C. Quem foi Apolônio, de Tiana?

Apolônio, de Tiana, cidade grega da Capadócia, na Ásia Menor, teria nascido, segundo Kardec, dois ou três anos antes de Jesus e morrido aos 96 anos. Filho de um dos mais ricos cidadãos de Tiana, Apolônio seguia os preceitos ensinados por Pitágoras e são-lhe atribuídos, entre outras coisas, o dom de curar, a presciência, a visão a distância, o poder de ler o pensamento, expulsar os demônios e de se transportar, de súbito, de um lugar a outro. (Obra citada, pp. 287 a 298.) 

Texto para leitura

135. Convidado a visitar os grupos de Lyon e Bordeaux, Kardec diz aceitar com prazer o convite. (PP. 273 a 275)

136. Aos espíritas de Bordeaux, Kardec pede que não haja banquete, porquanto ali irá em caráter pastoral e sua preferência é que se lhe dê um acolhimento mais simples, de acordo com seus hábitos e seus princípios. (PP. 275 e 276)

137. “Peregrinações da alma” e “O Anjo da guarda” são os títulos dos poemas transmitidos por B. Joly e Dulcis, este último durante sessão da Sociedade Espírita Africana. (PP. 277 a 279)

138. Galileu, valendo-se do Sr. Camilo Flammarion como médium, transmitiu três comunicações enfeixadas sob o título geral de “Estudos Uranográficos”. Kardec informa que as três constituíam a iniciação de um jovem médium. (N.R.: Estas comunicações formariam, mais tarde, o cap. VI de “A Gênese”, última obra escrita por Kardec.) (PP. 280 a 283)

139. Eis, resumidamente, algumas informações firmadas por Galileu: I - O primeiro princípio, a primeira causa é Deus: ante este nome venerado tudo se inclina e a harpa etérea dos céus faz vibrar as suas cordas de ouro. II - Diz o naturalista moderno: “A natureza é o trono exterior do poder divino”. A tal definição juntarei esta: “A natureza é o poder efetivo do Criador”. III - O espaço é infinito e assim o digo porque é impossível opor-lhe qualquer limite. (PP. 280 a 382)

140. Santo Agostinho diz, a propósito do período de férias da Sociedade Espírita de Paris, que para o espírita fervoroso não há horas designadas para o estudo, pois toda a sua vida não é mais que uma hora, e ainda muito curta para o trabalho a que se dedica: o desenvolvimento intelectual das criaturas humanas. (P. 283)

141. Num aviso aos centros espíritas que iria visitar, Kardec pede que sejam preparadas com antecedência as perguntas a serem por ele respondidas, visto que durante as reuniões muitos não sabem o que perguntar ou se calam por timidez ou por dificuldade de formular seu pensamento. (P. 285)

142. Kardec escreve sobre Apolônio, de Tiana, cidade grega da Capadócia, na Ásia Menor, onde ele teria nascido dois ou três anos antes de Jesus e morrido aos 96 anos. Filho de um dos mais ricos cidadãos de Tiana, Apolônio seguia os preceitos ensinados por Pitágoras e são-lhe atribuídos, entre outras coisas, o dom de curar, a presciência, a visão a distância, o poder de ler o pensamento, expulsar os demônios e de se transportar, de súbito, de um lugar a outro. (PP. 287 a 298)

143. Após rememorar frases ditas por Apolônio de Tiana e alguns fatos de sua vida, Kardec conclui o artigo afirmando que o grande filósofo serviu de traço de união entre o paganismo e o cristianismo e talvez tenha sido esta a sua missão em nosso mundo. (P. 298) 

144. A Revue  transcreve notícia publicada em "Abeille Agénaise” de 25/5/1862, referente a um artigo intitulado Conversas Espíritas, em que o Sr. Cazenove de Pradine apresenta um resumo do Espiritismo e o classifica como uma doutrina perversa. O Sr. Dombre, de Marmande, escreveu ao referido jornal, contestando a crítica, mas sua carta não foi publicada, sob a alegação de que o jornal não poderia propagar ditas idéias, a seu ver essencialmente perigosas. (PP. 298 a 301)

145. A Sociedade Espírita de Paris conferiu o título de membro honorário ao Sr. Dombre, de Marmande, e a outros confrades que vinham prestando assinalados e efetivos serviços à causa do Espiritismo. Dombre aceitou, reconhecido, o título que lhe foi outorgado e Kardec lhe prestou, na seqüência, merecida homenagem. (PP. 301 a 304) (Continua no próximo número.)
 


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