GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Doar órgãos ou
cremar?
Um leitor quer
saber o que
seria melhor
para sua alma
quando
desencarnasse:
doar os seus
órgãos ou mandar
cremar o corpo?
Bem, prezado
amigo, como você
tem
livre-arbítrio,
a decisão será
sua; porém, de
minha parte,
quando renovei a
carteira de
motorista em
anos anteriores,
decidi pela
doação de todos
os meus órgãos.
Tomei essa
decisão
considerando
que, da mesma
forma que doamos
a nossa roupa
quando não
precisamos mais
dela, assim
também devemos
doar o corpo, é
claro, quando
nossa alma não
mais dele
necessitar.
Portanto, caro
leitor, por que
cremar o corpo,
se ele pode ser
útil a alguém
que precisa de
um transplante
para voltar a
trabalhar e
sustentar a
família? Você já
pensou nas
preces de
gratidão que
subirão aos céus
desse alguém e
de seus
familiares em
seu favor? Foi
justamente o que
aconteceu com o
Espírito do
jovem Wladimir
Cezar Ranieri,
que recebeu
preces de
gratidão de uma
pessoa a quem
foram doadas as
suas córneas,
após a sua
desencarnação.
Em mensagem
através de Chico
Xavier, no livro
Amor e
Saudade, o
Espírito de
Wladimir diz do
benefício
recebido pelas
preces, que
revigoraram suas
forças
espirituais, e
que pôde, então,
compreender o
valor do bem,
mesmo feito
involuntariamente,
pelo fato de não
ter autorizado a
doação quando
encarnado, tal
como aconteceu
com a jovem
Eloá. Além da
mensagem de
Wladimir,
existem ainda
outras de
doadores
desencarnados,
em Vozes da
Outra Margem
e
Continuidade,
disponíveis na
Livraria Joanna
de Ângelis,
tel.:
2265-2065.
Vale esclarecer
ainda que os
Benfeitores
Espirituais, no
livro
Entrevistas,
dizem, através
do médium Chico
Xavier, que são
favoráveis aos
transplantes de
órgãos, pois
isso se trata de
um problema da
ciência,
totalmente
legítimo, e que
naturalmente
deve ser levado
adiante. Também
consideram o
transplante como
algo que não
contraria as
leis naturais.
Segundo Chico
Xavier, se a
pessoa for
apegada aos seus
objetos e
afetos, será
melhor não
autorizar a
doação. Por isso
mesmo, a decisão
de doar os
órgãos é
unicamente do
doador, e vai
depender do seu
estágio de
desprendimento
das coisas que o
cercam neste
mundo.