Continuamos
nossos
comentários
sobre as
mudanças
determinadas
pelo Acordo
Ortográfico
da Língua
Portuguesa,
em vigor desde o
início de 2009.
1.)
Não se usa mais
o acento que
diferenciava os
vocábulos pára,
péla(s),
pêlo(s), pólo(s)
e pêra.
Eis exemplos de
como era antes e
como será
grafado daqui
por diante (o
modo correto
está posto entre
parênteses):
- Maria, pára
o carro.
(Maria, para
o carro.)
- Sem freios, o
carro não pára.
(Sem freios, o
carro não
para.)
- João foi ao
pólo
Norte.
(João foi ao
polo Norte.)
- Não gosto de
jogar pólo. (Não
gosto de jogar
polo.)
- Meu gato tem
pêlos
brancos. (Meu
gato tem
pelos
brancos.)
- Ela comeu uma
pêra. (Ela comeu
uma pera.)
2.)
Permanece em
vigor o
acento
diferencial no
vocábulo pôde,
para
distingui-lo de
pode. Pôde
é a forma do
passado do verbo
poder. Pode
é a forma do
presente do
indicativo.
Exemplo: Ontem,
ele não pôde
sair mais
cedo, mas hoje
ele pode.
3.)
Continua sendo
obrigatório
o acento
diferencial no
vocábulo pôr,
para
diferenciá-lo da
preposição por.
Pôr é
verbo. Exemplo:
Vou pôr o
livro na estante
que foi feita
por mim.
4.)
É facultativo o
uso do acento
circunflexo para
diferenciar as
palavras forma e
fôrma. Em alguns
casos, o uso do
acento deixa a
frase mais
clara. Veja este
exemplo: Qual é
a forma
da fôrma
do bolo?
5.)
Não se usa mais
o acento agudo
no u
tônico das
formas (tu)
arguis, (ele)
argui, (eles)
arguem, do
presente do
indicativo dos
verbos arguir
e
redarguir.