– Alguma
necessidade
particular
existe para
que se
recomende
aos médiuns
o uso de
aventais,
jalecos ou
outras
roupas
especiais,
nos
trabalhos
mediúnicos
do
Espiritismo?
Raul
Teixeira: À
luz do
pensamento
espírita,
nenhuma
necessidade
existe para
o uso de
roupas
especiais,
ou vestes de
quaisquer
naturezas,
nos
cometimentos
mediúnicos
espíritas,
que possam
designar
símbolos ou
paramentação
inadequada
aos eventos
doutrinários.
Até porque,
perante a
expressão de
Jesus,
trazendo-nos
a imagem do
“túmulo
caiado por
fora
escondendo
putrefação
na
intimidade”,
notamos a
importância
de cada um
alimpar-se
por dentro,
tecendo, com
os esforços
da sua
transformação
moral, a
anelada
“túnica
nupcial”, a
que Jesus se
referiu na
parábola do
festim de
bodas.
– As
cores das
roupas que
os médiuns
estejam
usando
interferem
na qualidade
do fenômeno
mediúnico?
Raul
Teixeira:
Em nada
interferem
as cores de
uso externo
do médium na
qualidade
dos
fenômenos
mediúnicos.
Interagem,
isto sim, as
“cores” de
dentro, o
caráter, o
modo de ser
e de viver
de cada um.